Por bruno.dutra

Brasília - Manifestantes contrários à realização da Copa do Mundo entraram em conflito nesta quinta-feira com a Polícia Militar em Belo Horizonte, umas das 12 cidades-sede do Mundial. O protesto foi convocado diversas organizações, entre elas o Comitê Popular da Copa, partidos políticos e sindicatos.

A manifestação teve início em frente à prefeitura da cidade. Horas depois, a situação ficou tensa quando os manifestantes chegaram à Praça da Liberdade, onde policiais militares faziam barreira para proteger o relógio que marcava a contagem regressiva para o início da Copa.

Adeptos da tática black bloc e policiais entraram em confronto no local, na região central da capital mineira. Bancos foram apedrejados e pedras foram lançadas contra policiais, que reagiram com balas de borracha e bombas gás lacrimogêneo.

O integrante do Movimento Tarifa Zero André Veloso disse que dois ativistas podem ter sido detidos. A Agência Brasil tentou entrar em contato com a Polícia Militar de Minas Gerais e com a Secretaria de Estado Extraordinária para a Copa do Mundo (Secopa-MG) para confirmar a informação, mas não foi atendida.

Segundo Veloso, o protesto denuncia violações de direitos na preparação da cidade para a Copa, como a situação dos feirantes que trabalhavam no entorno do Estádio do Mineirão e que perderam o local de trabalho a partir do início das obras para o Mundial. “O ato critica toda a violência e o estado de exceção que está colocando para que a Copa aconteça”, acrescentou.

Por volta de 17h, a manifestação começou a dispersar pelas ruas do centro da capital mineira.Adeptos da tática black bloc e policiais entraram em confronto no local, na região central da capital mineira

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