A alta de novembro foi puxada pela expansão do consumo das residências, que chegaram a expandir 6,2% em relação a outubro e do setor de serviços, com alta de 7,8%
Por douglas.nunes
O consumo de energia na rede elétrica nacional totalizou 40.817 gigawatt-hora (GWh) em novembro apresentando o maior crescimento mensal desde abril: 2,3%. Os dados fazem parte da Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica divulgada hoje (30), pelo Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Com a alta de 2,3%, a energia demandada ao Sistema Interligado Nacional totalizou no mês passado 40.817 gigawatts (Gwh).
A alta de novembro foi puxada pela expansão do consumo das residências, que chegaram a expandir 6,2% em relação a outubro e do setor de serviços, com alta de 7,8%. Refletindo o momento da economia brasileira, determinado pelo fraco desempenho do setor industrial, o consumo das indústrias chegou a fechar novembro com queda de 4,5%.
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Com o resultado de novembro, o consumo de energia elétrica fechou o período janeiro-novembro com alta acumulada de apenas 2,4%, atingindo os 433.735 Gwh, contra os 423.567 Gwh de igual período do ano passado. Já o resultado acumulado dos últimos doze meses ficou em 473.290 Gwh, com alta de 2,6% em relação ao período imediatamente anterior.
Exercendo forte influência na alta de 2,3% registrada em novembro, o aumento de 6,2% no consumo de eletricidade das residências (11.372 GWh), também foi o maior do ano, excluído o primeiro trimestre, quando em função das elevadas temperaturas registradas no verão passado, foram batidos recordes na demanda.
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Com demanda de 7.959 GWh e um aumento de 7,8% sobre igual mês do ano passado, o consumo da classe residencial também exerceu forte influência na expansão global de novembro. Assim como em outubro, este resultado se manteve em patamar superior ao do terceiro trimestre (+5,9%), configurando ritmo acelerado do consumo nesta reta final do ano.
Segundo a EPE, entre os fatores que explicam este crescimento, estão a demanda maior para climatização de ambientes, tanto no pequeno comércio, com a difusão dos equipamentos de ar condicionado, como nos segmentos de maior porte como os shoppings.
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Contribuíram também para este resultado a expansão dos aeroportos, com aumento do número de embarques e desembarques, e o crescimento da rede hoteleira em vários importantes centros de consumo.