Por caio.belandi

Brasília - Michel Temer afirmou , nesta sexta feira, durante discurso na cerimônia de comemoração a um ano do governo, que o atual momento do país é de 'democracia da eficiência. O peemedebista disse ter "certeza mais que absoluta (de que) estamos no caminho certo" e ressaltou estar preparando o país para uma nova fase de crescimento. 

O presidente falou que sua gestão leva adiante a "importantíssima" agenda de reformas. "Reformas, convenhamos, que nasceram bem antes, com o documento 'Uma Ponte para o futuro', que tem conteúdo programático para o Brasil", lembrou.

Temer disse que, para colocar em prática a proposta do documento, era preciso colocar o país em ordem". "Vocês se lembram da situação de um ano atrás: rombo bilionário em contas públicas, desemprego preocupante, inflação galopante e juros absurdamente altos", enumerou. "Era preciso também estabelecer o diálogo, que antes não havia. Foi dessa ausência de diálogo que decorreu a dificuldade de governar. Faltava entrosamento entre Executivo e Legislativo. Faltava pacificar o país", acrescentou Temer. "Não queremos brasileiros contra brasileiros. Queremos pacificar o país."

O presidente afirmou ainda que "quem gasta sem responsabilidade terá certos problemas para colocar comida na mesa e os filhos na escola".

Teto de gastos: 'qualquer pessoa de bom senso faria'

Temer também defendeu a lei que estabelece o teto dos investimentos públicos. "Tratamos no início do governo o que qualquer pessoa de bom senso faria: estabelecer um teto para gastos públicos, de forma a equilibrar as contas e diminuir a diferença enorme entre o que o governo gastava e arrecadava. Essa decisão foi negociada e aprovada no Congresso e vale para os próximos 20 anos, garantindo o futuro", afirmou.

De acordo com o presidente, o déficit que encontrou ao assumir o governo era tão elevado, que não era possível eliminá-lo de um dia para o outro. Nesse contexto, Temer afirmou que foi preciso encontrar uma forma de reduzir o déficit gradativamente. "Essa era a única maneira de preservar direitos sociais", afirmou.

Defesa nos investimentos das áreas sociais

O presidente afirmou que cortou os gastos públicos sem sacrificar "em nada" a área social e protegendo os mais necessitados. Temer disse que, ao contrário, seu governo concedeu reajuste de 12,5% do Bolsa Família e zerou a fila de pessoas à espera do benefício que chegava, de acordo com ele, a 500 mil pessoas. "Aumentamos os orçamentos de Educação e Saúde. Fizemos investimentos de quase R$ 1 bilhão no sistema prisional, que vai aparecer logo adiante, com construção de penitenciárias e instrumentos adequados para funcionamento desses estabelecimentos", afirmou.

Ele disse que o governo "renovou" o "Minha Casa, Minha Vida, com a entrega de 140 mil casas e outras "milhares" que serão entregues este ano para população de baixa renda. "Isso incentiva emprego, porque a construção civil é o setor que mais cria postos de trabalho no Brasil", discursou.

Saúde, educação e agricultura

Na área da saúde, o presidente afirmou que ameaças e epidemias foram "combatidas com muita eficiência", com uma "queda drástica" de doenças como a dengue, febre amarela e chikungunya.

Já na educação, ele ressaltou a reforma da oEnsino Médio, "depois de mais de 20 anos de espera" e afirmou que "aumentamos o número de vagas do Fies".

Temer também lembrou que renegociou as dívidas de pequenos agricultores do Norte e Nordeste, o que, de acordo com ele, beneficiou quase um milhão de pessoas, gerando impacto na economia local.

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