Deputados do PSDB defenderam nesta quinta-feira que os quatro ministros do partido entreguem imediatamente os cargos assim que seja divulgado o áudio gravado pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS, no qual presidente Michel Temer supostamente dá aval para a compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
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A defesa foi feita pelo líder do PSDB na Câmara, Ricardo Tripoli (SP), e pelos deputados Nilson Leitão (MT) e Carlos Sampaio (SP) "Se os áudios forem confirmados, defendo a entrega imediata dos cargos pelos nossos ministros", afirmou Sampaio, que é vice-presidente da sigla e que deve substituir o senador Aécio Neves na presidência nacional do partido.
O PSDB comanda atualmente quatro ministérios do governo Temer: A Secretaria de Governo, com o deputado licenciado Antonio Imbassahy (BA); Cidades, com o deputado licenciado Bruno Araújo; Relações Exteriores, com o senador licenciado Aloysio Nunes (SP); e Direitos Humanos, com Luislinda Valois.
Bruno Araújo e Aloysio Nunes são os ministros do PSDB que mais defendem a entrega dos cargos. Eles e os outros ministros já elaboraram suas cartas de demissão, para entregarem ao presidente Temer, após a divulgação dos áudios. Há, porém, possibilidade de entregarem uma carta conjunta.