Porém, Zozer Hardmann fez uma ressalva. "Como toda e qualquer testemunha ele tem o direito ao tratamento digno, urbano e respeitoso”.
Na sexta-feira, a defesa do ex-ministro da Saúde conseguiu por meio do habeas corpus a garantia do direito do ex-ministro de ficar em silêncio nos casos de perguntas sobre si mesmo. No entanto, o general não poderá mentir sobre fatos relacionados a outras pessoas.
O depoimento do ex-ministro é o mais aguardado da CPI da Covid-19. Em um primeiro momento, a oitiva de Pazuello estava marcada para o dia 5 de maio. Um dia antes, porém, o Comando do Exército enviou um comunicado à cúpula da CPI solicitando a dispensa do general, alegando que ele teve contato com dois assessores infectados com o novo coronavírus.