'Quem morreu, é porque tinha que morrer', diz vereador sobre bolsonarista
Delcimar ainda fez diversos elogios à gestão do presidente Jair Bolsonaro e afirmou que Bolsonaro está fazendo um trabalho "diferenciado"
Por iG
O vereador Delcimar Fortunato (Avante), de Anápolis (GO), disse nesta terça-feira durante sessão ordinária na Câmara de Vereadores do município que "quem morreu [de covid-19], é porque tinha que morrer".
"No momento do colapso [da pandemia], nós não deixamos a desejar. Conseguimos atender a demanda. Quem morreu, é porque tinha que morrer. Não foi por falta de leitos, não foi por falta de profissional. Então, assim, eu quero parabenizar o prefeito Roberto por fazer um trabalho de excelência", disse Fortunato.
Após repercussão negativa nas redes sociais, o parlamentar se desculpou, afirmando que sua fala foi "equivocada".
Durante a sessão, o parlamentar de Anápolis comparou fez elogios à gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), dizendo que este faz um trabalho "diferenciado" e comparando sua gestão às gestões do PT.
"Ainda tem pessoas que falam que o Bolsonaro não está trabalhando. O reflexo disso é o que eu disse aqui. É a saúde da nossa cidade. É por isso que o prefeito [de Anapólis] tem conseguido fazer uma administração exitosa porque tem um presidente que tem dado esse apoio. Tem dado condições para os prefeitos, governadores investirem na saúde e o prefeito Roberto fez isso. Fala do presidente Bolsonaro, mas ele está investindo um dinheiro bem investido na saúde, principalmente. É um presidente que fez a diferença. Não tem corrupção. Não tem rolo."
Pedido de desculpas
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O deputado divulgou uma nota de esclarecimento nas redes sociais. Ele afirma que sua fala foi "equivocada" e publicou um vídeo explicando a declaração.
"O vereador Delcimar Fortunato, vem por meio desta se desculpar com todos os familiares das vítimas da covid-19, pela falta equivocada na sessão ordinária do último dia 17, e reforça que se retratou ainda na sessão, onde quis dizer que as mortes não ocorreram por falta de investimentos do poder executivo mas por conta das complicações excepcionalmente do vírus"