O ex-ministro também respondeu que não haveria como calcular se há impacto provocado pelas falas do presidente Jair Bolsonaro sobre o uso do medicamento em pacientes com covid. "Ele coloca sempre, na grande maioria das vezes, com a prescrição do médico, tem um grau aí de prisma na coisa", disse Pazuello, segundo quem as ações do presidente "não mudaram" sua posição na pasta. "Na minha visão, as ações dele não mudaram minha posição, não fiz e não faria e não deixei de fazer", alegou.
Ontem, no início do depoimento, o ex-ministro afirmou que o entendimento do STF sobre a autonomia de Estados e municípios para executar as medidas necessárias para conter o avanço do coronavírus limitou a atuação do Executivo federal. Ao falar hoje à CPI, Pazuello voltou a fazer inferência como essa. A decisão do STF não retirou da União a responsabilidade pelas ações de combate à pandemia. O que o plenário da Corte decidiu é que União, estados, Distrito Federal e municípios têm competência concorrente na área da saúde pública para realizar ações de mitigação dos impactos do novo coronavírus.