Flávio Dino, governador do Maranhão
Flávio Dino, governador do MaranhãoDivulgação
Por IG Saúde
Rio - O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), disse neste sábado que não foi informado oficialmente sobre o envio ao estado de 600 mil testes para a covid-19, por parte do Ministério da Saúde.

Em entrevista à GloboNews, Dino explicou que não houve nenhum diálogo do governo com o Ministério da Saúde em relação a forma como os testes serão enviados ao Maranhão e como será feita a testagem.
"Em relação a esta nova ação de testagem, eu nem compreendi muito bem qual é a ideia do ministério. Não houve nenhum tipo de diálogo ou de reunião para discutirmos isto. Eu estou considerando que nós vamos receber os testes amanhã e nós vamos decidir onde os testes serão aplicados. Foi isso que eu consegui entender", afirmou.

O governador do Maranhão defendeu a testagem em massa em portos e aeroportos de todoo país e pediu que governo federal autorize a ação.
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"O governo federal agora quer que nós façamos teste nos aeroportos e nos portos, nós faremos, só precisamos da autorização federal. Tendo essa autorização, faremos com toda certeza e desejamos que todos os aeroportos e portos do Brasil, tenham os a testagem, não só em relação a um ou outro voo", disse.
Em coletiva de imprensa realizada na noite do sábado (22), o ministro Marcelo Queiroga disse que ainda não há sinal de transmissão comunitária da variante indiana no Brasil e anunciou a implantação de barreiras sanitárias no país em locais de grande circulação de pessoas, como rodoviárias e aeroportos, para conter o avanço da variante.

O ministro anunciou a liberação de 600 mil testes rápidos para identificar possíveis casos da variante indiana da covid-19 na cidade de São Luís. Queiroga informou ainda que prevista a distribuição de 2,4 milhões de testes para todo o país. Os testes não são capazes de identificar a variantes do vírus.
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"O Ministério da Saúde, no intuito de aumentar o controle e a eficiência dessas medidas de bloqueio, vai encaminhar 600 mil unidades de testes rápidos para o estado do Maranhão para que se faça um bloqueio de pacientes, de passageiros nos aeroportos e nas fronteiras do estado", destacou.