O secretário municipal da Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, afirma que a previsão é preocupantePaulo Guereta/Parceiro/Agência O Dia

Por IG Saúde
Já com uma taxa elevada de internações, a cidade de São Paulo deve enfrentar um pico de internações e casos de Covid-19 nas próximas semanas semelhante ao registrado em abril. Em entrevista ao "Bom Dia SP", o secretário municipal da Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, diz que a previsão é preocupante.
"Nossa equipe de planejamento imagina que por volta do dia 17 nós podemos ter uma taxa de ocupação semelhante àquela que foi no pico da segunda onda no mês de abril. Portanto, é um momento de preocupação da volta da circulação das pessoas como se já não estivéssemos mais em pandemia na nossa cidade", disse Aparecido.
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"Dessa vez, nós estamos com um problema grave. Tanto as taxas de ocupação dos leitos Covid como não-Covid, todas elas [estão] muito altas. Então, aquele trabalho de reversão de leitos, convertendo leitos não-Covid para Covid e vice-versa, nós estamos muito no limite disso", afirmou.
A gestão municipal deve ampliar o número de leitos até o fim do mês. Apesar disso, Aparecido teme não seja o suficiente, tendo em vista a lentidão no processo de imunização e a baixa adesão às medidas de isolamento social.
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"Nós vamos abrir agora mais 250 leitos de UTI até o dia 20 de junho, mas isso tudo vai se tornando insuficiente se nós não conseguirmos fazer uma transição nesse momento que nós estamos vivendo para o processo de vacinação, de imunização de toda a população. Nós teremos sem dúvida nenhuma situações muito difíceis na rede, no sistema de hospitais da nossa cidade".
O secretário afirmou também que acredita que a cidade atinja um índice elevado de imunização apenas no fim do ano. "Seguramente, só em dezembro nós teríamos algo muito avançado, ou seja, um processo de universalização de tomada da vacina".