Marcelo QueirogaDaniel Castelo Branco

Por O Dia
Nesta sexta-feira, 2, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, esteve em Porto Alegre, visitando hospitais da cidade. Queiroga anunciou a liberação de R$ 2,2 milhões para a Santa Casa de Misericórdia. Após a visita, Queiroga fez um pronunciamento à imprensa. As informações são do G1.
Após ser perguntado sobre a Covaxin e as revelações feitas na CPI da Covid relacionadas à compra da vacina, o ministro disse que não há preocupação neste momento com o assunto.
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"O contrato está suspenso. A CGU já disse de maneira categórica que não há problemas com o contrato, suspendi por questão de conveniência e oportunidade. Até porque essa vacina, o registro que a Anvisa deu, aliás, é uma licença de importação, dentro de uma série de condições, que, no momento com 630 milhões de doses contratadas, ter 1% da população coberta com essa vacina não vai fazer muita diferença no nosso cronograma de vacinação. Então minha preocupação como ministro da Saúde neste momento com Covaxin é zero", afirmou.
Durante o pronunciamento, o ministro da Saúde destacou que o foco do ministério é técnico e não político. "Eu sou a autoridade sanitária do país e o meu foco é acelerar a campanha de vacinação e dar assistência aos infectados. As ações do parlamento cabem ao parlamento, tem que ter um foco, o foco é a saúde publica. As outras coisas das criaturas do pântano que surgem aí com história, eles têm que explicar. O Ministério da Saúde faz um trabalho técnico".
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Sobre a abertura de inquérito por parte da Procuradoria Geral da República (PGR) para investigar a compra da Covaxin, o ministro reforçou o trabalho feito pelo governo federal durante a pandemia.

"Ministro da Saúde é ministro da Saúde. Essa questão que envolve o presidente, não é atribuição do ministro. Mas na minha opinião o presidente tem trabalhado forte pelo povo brasileiro. Está aí a campanha de vacinação, que se quer construir narrativas de diversas ordens, mas o povo brasileiro já reconhece que é um absoluto sucesso".
O ministro também rejeitou a participação do bloco do Centrão no Ministério da Saúde. "Não tem 'centrão' nem 'centrinho' no Ministério. No Ministério da Saúde, as indicações todas foram minhas e a gente trabalha com os partidos políticos, e isso faz parte da democracia", concluiu.