Na nota assinada por Herman Cardenas, CEO da Davati Medical Supply, a Davati diz que "nunca tomou conhecimento da alegação de pedido de propina por parte do governo".Edilson Rodrigues/Agência Senado

Por iG
A empresa Davati Medical Supply, alvo de investigações na CPI da Covid, negou, em nota, relação com o policial militar Luiz Paulo Dominguetti, afirmando que ele não tinha poder "para negociar ou alterar a oferta em nome da empresa". A Davati, suspeita de envolvimento em um suposto caso de corrupção com pagamento de propina para um funcionário do Ministério Público, também negou ser representante comercial da farmacêutica AstraZeneca. 

Segundo informações do portal UOL, a empresa alegou que só possuía um representante credenciado no Brasil, Cristiano Carvalho e disse "que não é representante do laboratório AstraZeneca e jamais se apresentou como tal".
Na semana passada, Dominguetti depôs à CPI da Covid sobre a denúncia que fez ao jornal Folha de S. Paulo, de que o ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, teria solicitado US$ 1 por cada dose da vacina da AstraZeneca negociada pela empresa com o Brasil. PM da ativa, Dominguetti disse que representou a Davati, mas apenas com um "contrato de boca", informal, "um acordo de cavalheiros".
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Na nota assinada por Herman Cardenas, CEO da Davati Medical Supply, a Davati diz que "nunca tomou conhecimento da alegação de pedido de propina por parte do governo". "A Davati jamais participou de qualquer negociação ilícita".