Brasília - O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) conversou com seus apoiadores na manhã desta segunda-feira (02), na saída do Palácio do Planalto, e acusou o ex-presidente Lula de "vender até a mãe" para permanecer no poder.
"Querem dar a direção ao Brasil para um corrupto, cachaceiro, arrebentou as estatais, loteava tudo aqui e vendeu até a mãe para ficar no poder, aparelhou tudo... Querem fazer que nem a Argentina?", questionou Bolsonaro. Em determinado momento, o mandatário chamou o ex-presidente de picareta.
Após mencionar Lula, Bolsonaro aproveitou para atacar o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luiz Roberto Barroso e o sistema eleitoral brasileiro.
"Se deixar que se faça eleições dessa forma que está aí, o Barroso ajuda a botar o cara para fora da cadeira e torna elegível, e o Barroso vai contar os votos lá: qual a consequência disso? Se as eleições tiverem problema, dizem 'recorra à Justiça'. Qual Justiça? O Supremo, que colocou o Lula para fora e o tornou elegível?", disse o capitão do Exército.
Bolsonaro aproveitou para justificar o motivo de não ter apresentado as 'provas' de fraude nas eleições passadas. Segundo ele, sua promessa foi cumprida já que "essa questão de urnas não deixa rastro".
"Vem a grande imprensa e disse que não apresentei provas. O que são provas de um crime? Alguém viu quem matou a Dona Maria que tá lá morta? Ninguém. Você tem que ver quem viu, pegar o sinal de telefone, vê se já teve um caso com ela, briga, e chega às provas", alegou Jair.
A conversa durou cerca de 40 minutos e foi transmitida através das suas redes sociais. Após discorrer sobre os temas abordados, Bolsonaro voltou a defender o uso de remédios ineficazes contra o novo coronavírus.
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