Borba-gato caçava, matava e escravizava indígenasReprodução

São Paulo - O Galo, homem suspeito de atear fogo na estátua de Borba Gato, teve o habeas corpus negado pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo). Paulo Roberto da Silva Lima, também conhecido como Galo, teve ainda sua prisão prorrogada por cinco dias pela juíza Gabriela Marques da Silva Bertoli, na última sexta-feira, 30. Ademais, a juíza concedeu alvará de soltura a Gessica de Paula Silva Barbosa, esposa de Paulo.
O pedido liminar de habeas corpus de Paulo foi indeferido no último domingo, 01, pelo desembargador Walter da Silva.
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"A decisão do tribunal é arbitrária e ilegal, uma vez que não estão preenchidos os requisitos da prisão temporária e Galo está contribuindo com as investigações", refutou a defesa do acusado.
A equipe jurídica de Paulo informou que busca reverter a decisão no Superior Tribunal de Justiça. 
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Galo é conhecido por liderar um grupo chamado Entregadores Antifascistas e teve a prisão temporária decretada na última quarta-feira, 28, após se apresentar na 11° Distrito Policial de Santo Amaro, em São Paulo.
Além disso, o suspeito é integrante do Movimento Periférico, grupo identificado como organizador do ato que incendiou a estátua. Momentos depois de Galo se apresentar à polícia, a decisão da Justiça foi anunciada.
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Segundo a defesa, a esposa de Paulo que cooperou com as investigações da polícia, não esteve presente durante o incêndio do monumento. No entanto, assim como o marido, ela recebeu um pedido de prisão temporária.
De acordo com a Polícia Militar, a Revolução Periférica assumiu a autoria do incêndio. Imagens divulgadas nas redes sociais mostraram uma faixa do grupo sendo exibida diante do monumento em chamas.
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A estátua de Borba Gato foi incendiada no sábado do dia 24 de julho. O monumento continua em pé e sua restauração será custeada por um empresário de identidade não divulgada, segundo a prefeitura de São Paulo.