Duda MendonçaElza Fiuza/Agência Brasil

O marqueteiro Duda Mendonça morreu, nesta segunda-feira, 16, aos 77 anos, em decorrência de um câncer no cérebro. Ele estava internado no hospital Sírio Libanês havia mais de dois meses. Desde a internação em São Paulo, a pedido da família, as informações sobre o estado de saúde do publicitário não estão sendo divulgadas.
A informação foi publicada pela coluna do jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo. Famoso por sua atuação em campanhas petistas, e por ter criado o slogan "Lulinha, Paz e Amor", em 2002, Mendonça também trabalhou com nomes como Paulo Maluf, Miguel Arraes, Ciro Gomes, e Paulo Skaf.
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Em 2005, em depoimento à CPI dos Correios, Mendonça confessou ter recebido R$ 10,5 milhões pela campanha à eleição de Lula via caixa 2. Ele chegou a virar réu no processo do Mensalão, mas foi absolvido em 2012 pelo Supremo Tribunal Federal.
Os ministros concluíram que ele não teria como saber se era ilícita a origem de R$ 10,3 milhões que recebeu em 2002 na campanha de Lula ao Palácio do Planalto.
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Anos mais tarde, em 2016, teve seu nome envolvido na Operação Lava Jato, sob suspeita de ter recebido R$ 10 milhões para o grupo político do presidente Michel Temer delatado por executivos da Odebrecht.
Em 2017, seguindo o caminho de outros dois publicitários do PT, João Santana e Mônica Moura, o marqueteiro assinou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal.
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