Francisco Araújo Filho, ex-secretário de Saúde do DF, depõe na tarde desta quinta-feira, 2, na CPI da Covid Divulgação
CPI da Covid: ex-secretário de saúde do DF nega juramento de dizer a verdade durante depoimento
Francisco Araújo Filho afirmou que vai seguir os limites do habeas corpus concedido pelo STF
Brasília - Substituindo Marconny Faria, apontado como lobista da Precisa Medicamentos para a venda da vacina Covaxin ao Ministério da Saúde, o depoimento na CPI da Covid desta quinta-feira, 2, será do ex-secretário de Saúde do Distrito Federal, Francisco Araújo Filho. O depoente não fez o juramento de dizer a verdade ao responder todos os questionamentos e afirmou que vai seguir os limites do habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Francisco também não quis fazer uma apresentação inicial.
O ex-secretário está na CPI porque foi preso em agosto de 2020 e ficou detido por três meses durante a Operação Falso Negativo. A investigação apura irregularidades nas compras de testes rápidos para detecção da covid-19 para a rede pública de saúde da capital federal. Francisco está em liberdade, mas é monitorado por uma tornozeleira eletrônica.
Durante as perguntas iniciais do relator Renan Calheiros (MDB-AL), o depoente afirmou que a sua indicação para a secretaria de Saúde do Distrito Federal foi técnica, e não política. Araújo também disse que não conhece o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR) e que não possui qualquer relação com o Partido Progressista, embora conheça integrantes desse partido.
O depoente defendeu seus cinco meses de gestão na capital federal e afirmou que se "desconectou" completamente da área da saúde após a sua saída do cargo.
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