Ministro da Sáude, Marcelo Queiroga, sobrevoou a cidade de Vitória da Conquista e anunciou mais medidas para enfrentamento da crise provocada pela chuva na BahiaFernando Brito /MS

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sobrevoou, nesta quinta-feira, 30, áreas atingidas pelas chuvas na Bahia. O responsável pela pasta disse que um grupo de médicos da Força Nacional irá atender as vítimas no começo da próxima semana e anunciou o repasse de mais R$ 12,7 milhões para o estado. 
O valor será repassado a partir da publicação de uma segunda portaria assinada pelo ministro da Saúde. Os recursos vão dar suporte ao estado na vigilância em saúde nesse momento em que houve um aumento no número de cidades em situação de emergência por conta das fortes chuvas.
Além dos recursos, a pasta está enviando mais 28 kits chamados de vigidesastres, com medicamentos, vacinas e outros insumos, para as cidades baianas atingidas. Esse quantitativo é suficiente para atender mais de 14 mil pessoas e se soma aos outros já entregues para a região.

"Sobrevoamos toda essa região, verificamos os estragos que a chuva provocou e estamos juntos trabalhando para levar assistência aos que sofreram em função da chuva. Vamos trabalhar seguindo as recomendações do presidente Jair Bolsonaro para que não falte nada aos nossos irmãos da Bahia", afirmou Queiroga durante a visita na cidade de Vitória da Conquista. 

Com mais esse recurso liberado nesta quinta, o valor repassado pelo governo, por meio do Ministério da Saúde, à Bahia chega a R$ 19,7 milhões que vão apoiar ações de vigilância em saúde e prevenção de doenças. Na terça-feira, 28, a pasta já havia liberado R$ 7 milhões a 50 municípios do estado. Agora, 80 cidades baianas que decretaram situação de emergência, estado de calamidade pública ou reconhecimento de emergência por conta de enchentes e alagamentos serão contempladas com a medida.
O valor provém do Fundo Nacional de Saúde e será repassado aos Fundos Municipais de Saúde dos estados afetados pelas inundações. Os recursos servirão para fortalecer o sistema de vigilância em saúde e para implementar ações de prevenção e controle de epidemias nos municípios atingidos. Com isso, a pasta antecipa suas ações em vigilância em saúde para evitar possíveis consequências à saúde humana como, entre outros eventos, o aumento de doenças transmissíveis, podendo culminar em situações epidêmicas.