Câncer de mama acomete mulheres na maioria dos casosReprodução

A Caixa Econômica Federal e o Ministério da Saúde lançaram nesta sexta-feira, 21, uma parceria para difundir informações sobre a prevenção e tratamento do câncer de mama. A iniciativa, que faz parte da campanha Outubro Rosa, irá oferecer orientações para as clientes tanto em agências físicas como pelo aplicativo Caixa Tem. 
"Há na base de dados do (programa) Auxílio Brasil um grande número de mulheres. Então, é uma forma muito eficiente de levarmos informações sobre a prevenção, diagnóstico precoce e o tratamento do câncer de mama", disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ao lançar a iniciativa em uma agência da Caixa na Avenida Paulista, em São Paulo.
A presidente da Caixa, Daniella Marques, destacou que o acordo de cooperação vai permitir que as informações cheguem a um público muito amplo. "Temos o aplicativo Caixa Tem (onde) temos 72,9 milhões de mulheres. Mulheres no alvo de mamografia, só beneficiárias do Auxílio Brasil, mais de cinco milhões. A gente vai fazer um esforço. Estamos acolhendo a cartilha do Ministério da Saúde de prevenção nos espaços Caixa Pra Elas", detalhou.
Estratégia
O Caixa Pra Elas é uma estratégia de relacionamento do banco, com espaços específicos em parte da rede de agências físicas, para atendimento e acolhimento de mulheres e com produtos destinados ao público feminino.
"A gente vai ficar acolhendo e ajudando na conscientização e no rastreamento, assim como acolhemos o programa Salve Uma Mulher. Estamos atuando com muito afinco no combate à violência contra a mulher e abuso contra crianças, junto ao Ministério da Mulher e Direitos Humanos", acrescentou Daniela, ao citar ações desenvolvidas pelo banco.
A partir do aplicativo Caixa Tem, será possível, segundo a presidente do banco, enviar avisos periódicos lembrando as mulheres para que façam os exames de prevenção do câncer.
Segundo o ministro da Saúde, a estimativa é que, em 2022, sejam registrados 66 mil novos casos de câncer de mama no país. Por isso, Queiroga enfatizou a necessidade de prevenção.
"O estímulo para a prática de atividade física, o combate à obesidade, deixar de fumar, diminuir o alcoolismo. O autoexame, a mulher ter o autoconhecimento da sua mama. Qualquer situação anormal, (elas devem) procurar uma das 48 mil unidades básicas de saúde. Se diagnosticamos (de forma) precoce, as consequências dessa doença são bem menores", finalizou.