Anderson Torres está preso desde janeiroFabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
Torres é suspeito de ter organizado, junto ao ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques, blitz para barrar ônibus de apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no dia 30 de outubro, data do segundo turno das eleições. Boa parte dessas blitz aconteceu em estados do Nordeste. As paralisações foram proibidas por Alexandre de Moraes, mas a PRF ignorou a ordem e manteve a operação horas depois.
Na próxima segunda, Torres vai depor na condição de declarante, ou seja, ele não é formalmente investigado no caso. De acordo com Moraes, será assegurado o "direito ao silêncio e a garantia de não autoincriminação, se instado a responder a perguntas cujas respostas possam resultar em seu prejuízo".
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