Homem também possuía antecedentes criminaisDivulgação
"Durante esse período, a vítima teve que gravar alguns vídeos com textos encaminhados por lideranças do crime organizado na cidade do Rio de Janeiro. Os vídeos circulavam nas redes sociais, e uma das testemunhas afirmou que o grupo passou muito tempo na mata com a vítima porque ele errava um texto que deveria gravar. Os vídeos eram refeitos repetidamente, e ele era agredido sempre que cometia um erro", detalhou a delegada.
A delegada disse que a motivação real do crime, aponta para a negociação de drogas que a vítima estava realizando com um dos integrantes do grupo e, naquela ocasião, foi atraído ao local para fechar negócio.
Sequestro e extorsão
A delegada explicou que o segundo caso envolve o sequestro de uma colombiana, ocorrido em 28 de novembro de 2024. Ela ficou 48 horas em cativeiro, sendo encontrada no dia 30 de novembro em um sítio na Rodovia Estadual AM-010.
"Além do autor, outras pessoas participaram dessa ação. Em determinado momento, ele aceitou um valor, momento em que o irmão da vítima transferiu R$ 20 mil para a sua liberação. O homem transferiu o dinheiro acreditando que sua irmã seria libertada. No entanto, imediatamente após o recebimento, Asdrubal enviou uma nova mensagem a ele, afirmando que ainda faltava R$ 80 mil e ameaçando matar a vítima caso o pagamento não fosse efetuado", explicou a delegada.
Com o apoio da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam), da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), o local do cativeiro foi localizado e duas pessoas foram presas em flagrante, sendo um homem e uma mulher, por participarem do crime. A transferência dos R$ 20 mil foi feita via pix para a conta da mulher, que seria responsável por redistribuir o dinheiro entre os envolvidos no esquema.
Asdrubal Briceno responderá pelos crimes de homicídio e extorsão mediante sequestro. Ele permanece à disposição da Justiça.
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