Por diana.dantas

Segundo os jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S.Paulo, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), travaram um embate político ontem à noite no Congresso. Em uma manobra que pegou o governo de surpresa, Renan, ao lado do senador Fernando Collor (PTB-AL), brigava pela derrubada do veto à prorrogação dos subsídios sobre a energia elétrica para grandes empresas do Nordeste até 2042. Levy, que defendia a manutenção do veto, chegou a ameaçar que se demitir, caso perdesse.

Levy conseguiu vencer Renan por 39 votos a 37. A vitória só foi alcançada porque os ministros Eduardo Braga, de Minas e Energia, e Pepe Vargas, relações institucionais, deram telefonemas a diversos senadores – a maioria do PMDB - explicando que Levy estava disposto a deixar o governo, caso o veto fosse derrubado, o que comprometeria o ajuste fiscal.

O subsídio elétrico resultaria em um gasto de R$ 5 bilhões nas contas do Tesouro, em 2015, o que tornaria o cumprimento da meta de superávit primário de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) mais difícil.

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