Por monica.lima
"Haddad tenta se preparar desde já porque sabe que está mal avaliado”%2C analisa o deputado federal José AnibalRodrigo Capote

No comando da prefeitura paulistana, Fernando Haddad (PT) reforçou o seu secretariado com a convocação de um ex-ministro e um senador, já se preparando para disputar a reeleição em 2016. Maior rival nacional do PT e também na capital paulista, o PSDB observa essas ações, antes de reagir. Ao menos, é o que tem defendido o deputado federal tucano José Anibal. “Há um excesso de ansiedade. Ele (Haddad) está se movimentando e buscando uma estratégia. Tenta se preparar desde já porque sabe que está mal avaliado”, analisa Anibal, apontado sempre na mídia como pré-candidato do PSDB à prefeitura. O deputado nega. “Isso não faz parte de minhas prioridades. Essa questão não está posta, não está no meu radar neste momento”, afirma.

“Pode até vir a ter relevância lá na frente. Mas não está na minha agenda. Estou fora", explica. Já estão colocados como pré-candidatos à prefeitura paulistana pelo PSDB, no entanto, o vereador Andrea Matarazzo e o deputado federal eleito Bruno Covas. Há quem fale também no nome do ex-governador e senador eleito José Serra, de quem Anibal, por acaso, é primeiro suplente. Se Serra vier a disputar a eleição e vencer, o deputado assumiria a vaga no Senado. Anibal critica o secretariado de Haddad. Para ele, a equipe de governo do petista se transformou no “vale dos caídos, só com derrotados”. O tucano faz alusão às nomeações de Alexandre Padilha para a Secretaria de Relações Governamentais, e de Eduardo Suplicy, para a de Direitos Humanos, ambos candidatos derrotados do PT ao governo de São Paulo e ao Senado, respectivamente.
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Prefeitura contesta
A Prefeitura de São Paulo negou nota da coluna sobre a saída de Leonardo Barchini da Secretaria das Relações Internacionais. E também que o secretário de Comunicação, Nunzio Briguglio, seria deslocado para a SPCine. Os dois secretários foram escolhas pessoais de Fernando Haddad.
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Aposentadoria
Derrotado nas urnas, o deputado paulista Adriano Diogo (PT) anunciou que não disputará mais eleições e criticou a influência do poder econômico na política e a prioridade dada pelo PT-SP ao ex-presidente do Corinthians Andrés Sanchez. “Nem petista ele é. Ninguém sabe o que pensa”, diz.
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Torcida na Grécia
O PSOL enviou dois dirigentes à Grécia, para acompanhar as eleições parlamentares do próximo domingo. Representante da esquerda, o Syriza, liderado por Alexis Tsipras, tem chances reais de vitória. O fim das medidas de austeridade é um dos principais pontos do programa de Tsipras.
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PSB tenta evitar briga com Paulinho
Se depender do PSB, não haverá, por ora, consequências para a nota divulgada ontem pelo presidente nacional do Solidariedade, Paulinho da Força (SP). Nela, o dirigente partidário acusa a candidatura do deputado Julio Delgado (PSB-MG) à Presidência da Câmara de ser “inviável” e servir como “linha auxiliar do PT”. PSB e SD formaram uma federação de partidos ao lado do PV e do PPS. Todos apoiam Delgado, exceto o partido de Paulinho, que prefere o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ).
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Delgado faz a quina de tucanos
Em nota assinada junto com o líder do SD na Câmara, Arthur Maia (BA), Paulinho ameaça tirar seu partido da federação por conta da candidatura de Delgado. Os dois conclamam os demais partidos de oposição a fecharem o apoio a Cunha. Indiferente a isso, o candidato do PSB esteve ontem em Goiânia, onde conversou com o governador Marconi Perillo (PSDB). O chefe do executivo goiano foi o quinto dos cinco governadores tucanos a recebê-lo e garantir o apoio.
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Com Leonardo Fuhrmann
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