Gustavo Bebianno foi o primeiro ministro do Governo Bolsonaro a ser exonerado do cargo
 - Mauro Pimentel / AFP
Gustavo Bebianno foi o primeiro ministro do Governo Bolsonaro a ser exonerado do cargo Mauro Pimentel / AFP
Por O Dia

Brasília - Em meio à expectativa de demissão do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, que pode acontecer nesta segunda, e de possíveis declarações do coordenador da campanha vitoriosa do PSL à Presidência da República que possam comprometer o governo, o presidente Jair Bolsonaro fez uma defesa de sua administração em publicação no Twitter neste domingo. Não citou Bebianno.

"O sistema não desistirá", disse Bolsonaro, acrescentando que o governo está determinado a mudar os rumos do País e a "fazer diferente dos anteriores", a quem culpa pela crise "em todos os sentidos" na qual assumiu o Brasil. "Sabemos da dificuldade que é tentar consertar tudo isso", disse.

Segundo o presidente, o governo está fiscalizando recursos, diminuindo gastos, propondo endurecimento penal e a reforma da Previdência. "Tudo isso em pouquíssimo tempo. Nossos objetivos são claros: resgatar nossa segurança, fazer a economia crescer novamente e servir a quem realmente manda no país: a população brasileira."

Com o PSL em crise e sob suspeita de desviar verba pública por meio de candidaturas "laranjas" nas eleições de 2018, os filhos do presidente Jair Bolsonaro (PSL) negociam migrar para um novo partido, que está em fase final de criação. Trata-se da reedição da antiga UDN (União Democrática Nacional).

Segundo três fontes ouvidas pela reportagem do jornal Estado de S. Paulo em caráter reservado, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) se reuniu na semana passada em Brasília com dirigentes da sigla para tratar do assunto. Ele tem urgência em levar adiante o projeto. Eleito com 1,8 milhão de votos, Eduardo teria o apoio de seu irmão, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ).

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