Adélio se recusa a receber tratamento para a doença com a qual foi diagnosticado: transtorno delirante persistente - Divulgação
Adélio se recusa a receber tratamento para a doença com a qual foi diagnosticado: transtorno delirante persistenteDivulgação
Por O Dia

Parecer do Ministério Público Federal (MPF) enviado à Justiça Federal em Juiz de Fora concluiu que Adélio Bispo de Oliveira, autor confesso da facada no então candidato à Presidência Jair Bolsonaro, em setembro, é semi-imputável - ou seja, não tem inteira capacidade de compreender que o ato cometido era ilícito. Adélio pode ter pena reduzida em caso de condenação. O posicionamento do MPF tem como base laudos periciais realizados por peritos psiquiátricos.

Segundo o advogado de Adélio, Zanone Manuel de Oliveira Júnior, caso a Justiça acate o posicionamento da Procuradoria, a pena de seu cliente pode ser reduzida de dez para dois anos de prisão - a pena para o crime enquadrado no art. 20 da Lei de Segurança Nacional é de seis a 20 anos de reclusão.

Zanone disse que a intenção da defesa não é colocar seu cliente em liberdade imediatamente:"Ele (Adélio) precisa de tratamento psiquiátrico".

O processo agora aguarda manifestação do assistente da acusação e da defesa do acusado.

Em nota assinada pelo criminalista Sérgio Moraes Pitombo, a defesa do presidente afirmou que não iria comentar o parecer "para não adiantar as estratégias jurídicas e processuais adotadas."

(Agência Estadão Conteúdo)

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