Parada do Orgulho LGBTQIA+Divulgação
O Jornal O Dia entrou em contato com o superintendente municipal LGBT, Pedro Rosa, e ele informou que foi completamente afastado do processo de organização da parada por causa de um acordo político.
Não ficou claro o que aconteceu que teria motivado o adiamento. O fato é que anúncio do foi feito de maneira surpreendente, causando frustração para empresários, comerciantes, turistas e a comunidade LGBTQIA+ de maneira geral.
Alguns comentários foram feitos nas redes sociais: “Achei um descaso total cancelarem a parada assim, em cima da hora. Sem ao menos avisar e simplesmente apagar a postagem. Pessoas que vão de longe (meu caso) compram passagem, reservam hotel e nem ao menos é avisado previamente. (A parada) do ano passado foi só elogios, já esse ano não posso dizer o mesmo, pela falta de comunicação. Falta de empatia total!”, emendou um turista.
Uma outra internauta fez suposições de que trata-se de uma estratégia política: “Que absurdo! Falar um dia antes que não vai acontecer a Parada. Foi incompetência ou estratégia de má fé para manipular a data do evento em favor do candidato do grupo que organiza a Parada. Afinal, coincidentemente é pertinho da eleição”, disse uma internauta.
Empresários da cidade também ficaram bastante decepcionados. Vários bares, quiosques, restaurantes e pousadas já tinham se preparado e ampliado seus estoques para atender a demanda e às festas pós parada. Essa é a primeira vez em 20 anos que o evento acontece fora do feriado da Independência, em Cabo Frio. O feriado foi estrategicamente escolhido pelos fundadores do movimento LGBTQIA+ de Cabo Frio, justamente para contrastar com as festividades de 7 de setembro, onde costuma acontecer os desfiles militares no Brasil.
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