Trabalhadores da saúde protestam Reprodução/Rede social
Uma das organizadoras do movimento, que preferiu não se identificar por medo de retaliações e perseguições, informou que os atrasos nos salários têm afetado os trabalhadores desde outubro. Segundo ela, há relatos de profissionais que atuaram durante o mês de novembro e foram desligados ao final do período sem receber seus pagamentos.
A preocupação do grupo também abrange o pagamento referente ao mês de dezembro e o 13º salário, que, segundo os manifestantes, correm risco de não serem efetuados.

Os manifestantes também criticaram a falta de transparência na gestão. De acordo com eles, o portal da transparência está fora do ar, impedindo a consulta de informações sobre os vínculos contratuais dos trabalhadores. Além disso, o movimento denuncia o que chama de perseguições políticas e assédio moral contra profissionais da saúde, especialmente àqueles que protestam pelos próprios direitos.
A Frente Popular em Defesa do SUS anunciou que as mobilizações continuarão. Uma nova manifestação está programada para esta terça-feira (10) na Câmara de Vereadores. Conforme o grupo, “a luta é pela garantia de direitos básicos previstos em lei, e os trabalhadores afirmam que não recuarão até que suas reivindicações sejam atendidas”.
Diante da situação, o Jornal O Dia entrou em contato com a prefeitura, questionando sobre o não pagamento dos salários diálogo e sobre a falta de diálogo, e aguarda retorno.
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