Programa visa trabalhar habilidades das crianças com idades entre quatro e oito anos Foto Vadinho Ferreira/Divulgação
Atenção a crianças atípicas é ampliada por meio de projeto "Vida/Esporte é Vida"
Lançamento acontece na manhã deste sábado, na Fundação Municipal de Esportes
Campos - Voltado para trabalhar a psicomotricidade de crianças portadoras do Transtorno do Espectro Autista (TEA), o Movimento é Vida/Esporte é Vida passa a fazer parte das ações do governo de Campos dos Goytacazes (RJ), para o público alvo. O lançamento acontece neste sábado (15), às 9h, na sede do na Fundação Municipal de Esportes (FME).
Estão previstas palestras e um café para recepcionar as crianças e seus familiares. “O objetivo do projeto será promover o desenvolvimento das habilidades motoras, cognitivas, afetivas, sociais e comportamentais das crianças com idades entre quatro e oito anos”, realça o coordenador do programa, Leonardo Mantena ratificando que se trata de mais um projeto dentro do Esporte é Vida.
As crianças cujos pais ou responsáveis fizeram a inscrição para participação no projeto, estão, desde segunda-feira (10), passando por avaliação nutricional, que inclui peso e altura: “Entendemos a importância de trabalhar a psicomotricidade com esse público mais novo para a melhoria da qualidade de vida, a partir da formação cognitiva e física”, comenta Mantena.
O coordenador lembra que o Esporte é Vida sempre teve sua atenção voltada para os portadores de deficiência (PcD), disponibilizando equoterapia, natação, jiu-jitsu, capoeira e dança, todos inclusivos. Através da Secretaria de Saúde, o governo desenvolve outros programas com foco nas crianças atípicas; o NeuroAção é um deles.
CUIDADO INTEGRAL - Os atendimentos são programados na Cidade da Criança Zilda Arns; com triagem em andamento para a primeira etapa, envolvendo quem tem entre 12 e 17 anos; a convocação é feita por telefone (informando dia e horário), priorizando as crianças sem o laudo fechado, segundo a diretora de Auditoria, Controle e Avaliação (DACA), Bruna Araújo.
“Buscamos garantir que todos os pacientes recebam o atendimento necessário de forma organizada e eficaz, proporcionando um cuidado integral”, reforça Bruna Araújo enfatizando que o processo começa com uma avaliação feita pelo serviço social, que coleta todas as informações dos pacientes e o histórico de atendimento.
A coordenadora acentua que, a partir de então, os pacientes são encaminhados para o serviço de enfermagem, que agenda os atendimentos com os profissionais envolvidos na triagem. De acordo com os critérios, os atendimentos serão realizados somente de forma agendada e programada.
“Ao término da triagem inicial por todos os profissionais, será realizado um round, onde a equipe definirá o diagnóstico e elaborará o Protocolo de Intervenção Terapêutica (PIT) para encaminhamento das terapias”, relata Bruna confirmando que a assistência ocorrerá nos polos da Cidade da Criança; cinco policlínicas; Centro de Assistência Social e Terapêutico Diva Marina Goulart (Apoe); e Associação de Pais de Pessoas Especiais (Apape).
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