Por douglas.nunes

A segurança pública é uma questão cada vez mais presente para a população — fator determinante, por exemplo, para a escolha do lugar onde se vai viver. Nas cidades inteligentes, a tecnologia ajuda a gestão da segurança a funcionar de forma dinâmica e integrada.

“Em uma cidade que deseja ser inteligente, tudo deve funcionar de maneira integrada, conjunta. Para isso, é preciso que seja criada uma rede sofisticada de informações, na qual cada camada representa um ‘braço’ da cidade. Tudo conversa entre si: saúde, segurança, energia e transporte”, explica o gerente de cidades inteligentes da NEC, Alexandre Nakamura.

No Rio de Janeiro, por exemplo, a Secretaria Estadual de Segurança Pública inaugurou, no ano passado, o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) que deu o pontapé inicial na integração dos serviços de segurança pública.

“Através da tecnologia conseguimos integrar os sistemas e interligar corporações, e isso nos ajuda na melhoria da segurança pública e na resposta à população, que está mais eficaz”, diz o subsecretário de Comando e Controle, Edval de Oliveira Novaes Júnior.

No CICC, foi centralizado o atendimento e as decisões de vários órgãos — Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Polícia Rodoviária Federal, Guarda Municipal, Defesa Civil e Companhia de Tráfego do Rio, entre outros. Além do CICC, o Estado investiu ainda R$ 18 milhões na compra de câmeras para 981 viaturas da Polícia Militar. A previsão é de que, até o fim do ano, 2 mil veículos, de todos os batalhões da PM, recebam os kits de videomonitoramento.

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