Fernando Mansur - colunistaSABRINA NICOLAZZI

Considero um presente este poema de Walt Whitman. Receba-o como tal.
“Aproveite o dia. Não deixe que termine sem ter crescido um pouco, sem ter sido feliz, sem ter alimentado seus sonhos. Não se deixe vencer pelo desânimo. Não permita que ninguém tire seu direito de se expressar, que é quase um dever.
Não abandone seus anseios de fazer da sua vida algo extraordinário...
Não deixe de acreditar que as palavras e a poesia podem, sim, mudar o mundo; pois, aconteça o que acontecer, nossa essência está intacta.
Somos seres humanos cheios de paixão, a vida é deserto e é oásis. Nos derruba, nos fere, nos transforma em protagonistas de nossa própria história. Mesmo que o vento sopre contra, a obra poderosa continua. E você pode acrescentar uma estrofe... Nunca pare de sonhar, pois só em sonhos o homem pode ser livre.
Não caia no pior dos erros: o silêncio. A maioria vive em um silêncio aterrador.
Não desista, escape... ‘Eu solto meu grito pelos telhados deste mundo’, diz o poeta;
valorize a beleza das coisas simples, pode-se fazer poesia sobre as pequenas coisas.
Não traia suas crenças, todos merecemos ser aceitos. Não podemos remar contra nós mesmos, isso transforma a vida em um inferno.
Desfrute do pânico que provoca ter a vida pela frente. Viva-a intensamente, sem mediocridades. Pense que em você está o futuro, e assuma a tarefa com orgulho e sem medo. Aprenda com aqueles que podem te ensinar. As experiências daqueles que se alimentaram dos nossos Poetas Mortos te ajudarão a caminhar pela vida.
A sociedade de hoje somos nós, os Poetas Vivos. Não permita que a vida passe por você, sem que você a viva! Carpe Diem!"
Podemos. Devemos. Vamos!