Alessandra dos Santos Silva mostra laudo médico. Ela teve o membro esquerdo amputado após passar por uma retirada de miomasReprodução/TV Globo
Uma passista do Acadêmicos do Grande do Rio teve parte do braço esquerdo amputado após cirurgia de retirada de miomas e histerectomia, realizada no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
De acordo com o a equipe médica da instituição, Alessandra dos Santos Silva, de 35 anos, passou por uma série de complicações após o procedimento, tendo que ser internada em quatro unidades de saúde diferentes.
Segundo a vítima, ninguém explicou o que teria causado a necrose em seu braço e todos os motivos permanecem incertos. A situação aconteceu em fevereiro de 2023 e chamou atenção para os riscos de procedimentos cirúrgicos.
De acordo com a passista, ela fez exames em agosto de 2022 que apontaram miomas em seu útero, o que fez com que os médicos recomendem uma cirurgia imediata. No entanto, a cirurgia só foi realizada em fevereiro de 2023 no Hospital da Mulher.
De acordo com a passista, ela fez exames em agosto de 2022 que apontaram miomas em seu útero, o que fez com que os médicos recomendem uma cirurgia imediata. No entanto, a cirurgia só foi realizada em fevereiro de 2023 no Hospital da Mulher.
Na noite do procedimento, as primeiras complicações começaram a surgir, com uma hemorragia sendo identificada, o que fez com que Alessandra precisasse ser submetida a uma histerectomia total no dia seguinte.
Durante uma visita de seus familiares após a cirurgia, eles encontraram a paciente intubada, com as pontas dos dedos esquerdos escurecidas, além de braços e pernas enfaixados. Ao serem questionados, os profissionais alegaram que ela estava com frio.
Durante uma visita de seus familiares após a cirurgia, eles encontraram a paciente intubada, com as pontas dos dedos esquerdos escurecidas, além de braços e pernas enfaixados. Ao serem questionados, os profissionais alegaram que ela estava com frio.
No dia 6 de fevereiro, a equipe médica informou que ela seria transferida para o Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro (Iecac), em Botafogo, na Zona Sul, porque seu braço estava praticamente preto e começando a necrosar.
Alessandra passou por uma drenagem no IEAC, que não surtiu efeito, e a família precisou autorizar a amputação do braço, já que os médicos afirmaram que ela não sobreviveria se mantivesse o membro, por conta das chances da necrose se alastrar.
Alessandra passou por uma drenagem no IEAC, que não surtiu efeito, e a família precisou autorizar a amputação do braço, já que os médicos afirmaram que ela não sobreviveria se mantivesse o membro, por conta das chances da necrose se alastrar.
Mesmo depois da cirurgia, a vítima ainda sofreu com complicações, tendo os rins e o fígado quase paralisados, além do risco de uma infecção generalizada.
A passista registrou uma ocorrência na 64ª DP (São João de Meriti). A Polícia Civil esclareceu que agentes da distrital requisitaram o laudo médico e estão investigando o caso.
A passista registrou uma ocorrência na 64ª DP (São João de Meriti). A Polícia Civil esclareceu que agentes da distrital requisitaram o laudo médico e estão investigando o caso.
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