O Brasil tem um histórico de excelência no esporte, com grandes atletas que representaram o país em competições internacionais, incluindo as Paraolimpíadas.
Esses eventos esportivos são uma oportunidade única para atletas de todo o mundo mostrarem suas habilidades e representarem suas nações com orgulho e honra.
Com a proximidade dos Jogos Paraolímpicos de Paris em 2024, é importante que o Brasil continue sendo representado por seus melhores atletas.
A União Ciclística Internacional (UCI) reconheceu a posição do Brasil nos rankings das Américas masculino (líder) e feminino (segundo), destinando duas vagas ao país no ciclismo, uma por gênero. Isso demonstra a importância da participação brasileira nessa competição, além de incentivar e motivar os atletas a se esforçarem cada vez mais.
Entrevistamos Ana Raquel Lins, que representou o Brasil nas Paraolimpíadas de Tokyo 2020 e Rio 2016 e foi selecionada para as etapas da Copa do Mundo de Paraciclismo de Estrada na Itália e Bélgica. Ela disputará as provas de resistência e contra-relógio, na classe C5 feminino, buscando pontuar para garantir uma vaga nas Paraolimpíadas de Paris em 2024.
Apesar de contar com o apoio da Bolsa Pódio, concedida pelo governo federal a atletas brasileiros de alto rendimento, Ana Raquel ainda precisa de mais apoio para custear as despesas com viagens, hospedagem, equipamentos, entre outros.
Ana conta, que: "O Apoio para o atleta é muito importante, não só como suporte da infraestrutura, mas também como suporte motivacional, pois através dele é refletido a credibilidade no seu trabalho!"
"Sou embaixadora das Meias Rikam, uma marca que além de me apoiar com meias especiais, lançou uma coleção assinada por mim, em colaboração. Parcerias como esta, por exemplo, podem fazer toda a diferença na carreira de um atleta, permitindo que ele se dedique exclusivamente ao seu esporte e alcance seu potencial máximo.", complementa a Atleta.
Ana Raquel é um exemplo de superação e perseverança, pois é portadora da Síndrome de Poland, anomalia congênita caracterizada principalmente por hipoplasia ou aplasia da musculatura torácica unilateral. Ela começou como praticante de natação e migrou para o triatlo em 2014.
Após as Paraolimpíadas do Rio em 2016, entrou de vez no ciclismo e, no último trimestre, ficou em 14º lugar na classe C5 feminino. Com toda sua garra e determinação, Ana Raquel busca representar o país da melhor forma possível e ser um exemplo para todos os atletas brasileiros.
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