Deolane BezerraReprodução/Instagram
Exclusivo Deolane tem pedido negado após acusação de desmatamento em obra
Ex-A Fazenda foi impedida de dar continuidade a obra após o muro de um imóvel da influenciadora desabar por conta de um deslizamento de terra
Este colunista descobriu com exclusividade que o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo negou novo pedido para retomada de obras de Deolane Bezerra. A ex-A Fazenda chegou a oferecer uma quantia de R$ 257 mil por danos materiais à Associação Fazenda Tamboré Residencial, que entrou com a ação de impedimento.
Em dezembro do ano passado, a colunista Fábia Oliveira, do Metrópoles, noticiou que a o residencial entrou na Justiça após o muro de um imóvel da influenciadora desabar por conta de um deslizamento de terra.
Os autos do processo divulgados pela colunista informavam que a associação pediu que Deolane providenciasse a remoção da terra e a reconstrução do muro que havia desabado. O muro estaria ligado ao sistema de câmeras do condomínio, que garante a segurança dos moradores. Eles afirmam que um orçamento foi solicitado pela associação para que a situação fosse resolvida, mas Deolane não teria feito nada em relação ao problema.
No novo desdobramento do caso, a coluna Daniel Nascimento descobriu que a advogada tentou receber autorização para prosseguir com a obra, mas a autora do processo reiterou os riscos iminentes de nova movimentação de terra e desabamentos, "imputando à ré a responsabilidade pelos eventos anteriores, causados por desmatamento e falha na compactação do terreno, além da necessidade urgente de reparos no local".
Nos documentos que obtivemos acesso, Deolane reforça que a obra não apresenta qualquer irregularidade e que a queda do muro no final de janeiro de 2023 não ocorreu por conta de sua obra. Ela destaca que o sistema de drenagem do condomínio é ineficiente, "que inexiste muro de contenção e sim meros muros de divisa, sem devida manutenção pelo condomínio".
De acordo com a juíza Daniela Nudeliman Guiguet Leal, o deferimento da tutela se deu por em virtude "do risco de maiores danos, não só materiais mas também à vida humana" por se tratar de terreno de declive acentuado e uma obra de grande proporção. "A prestação de caução e retomada da obra, sem maior análise de risco, não traria a segurança necessária a todos os envolvidos, desde operários até vizinhos. Ademais, a própria ré afirma a necessidade de uma perícia isenta", definiu.
Com isso, uma audiência de instrução, debates e julgamento presencial foi marcada para junho deste ano.
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