Anitta Foto: Reprodução
Anitta aponta machismo na indústria: 'Nunca tem militância quando é homem'
Ao comentar sobre novo álbum, Anitta abordou a falta de aceitação de termos sexuais devido a machismo da sociedade
Anitta concedeu uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira (26) para falar sobre seu novo álbum, "Funk Generation". O projeto, lançado nesta madrugada, está dando o que falar na web. Durante o evento, a cantora abordou temas como quebra de preconceitos, sua atual fase e refletiu sobre críticas machistas que suas músicas recebem.
Em relação às referências sexuais explícitas em seu novo álbum, a famosa foi direta: "O que importa é a vontade de dançar. Não importa o que está falando. Todo mundo fod* para caralh*, todo mundo trans*. Quando essas letras são cantadas por homens, ninguém fala nada”, iniciou a famosa
Em seguida, ela pontuou a questão do machismo na indústria. “Nunca tem tanta militância quando é um homem fazendo letras assim. Existem coisas até piores, de funks que bombam aí", pontuou a cantora. "Quando é um homem é muito legal. Quando é a mulher, ficam: 'Olha a mensagem que está passando das mulheres'”, declarou.
Apesar das críticas, Anitta deixou claro que não se importa com o que dizem. “Não estou nem aí. Nessa altura do campeonato, eu quero só me divertir e curtir. Minhas mensagens como ser humano, como pessoa, eu mando na vida real, dando o exemplo como pessoa. Esse exemplo dou na vida", disparou a diva.
Anitta explicou que faz música para dançar, rebolar, beber e se divertir, e que não tem a intenção de gerar polêmicas: "Não tem muito o que militar". Ela também destacou a sensualidade e sexualidade presentes no gênero musical brasileiro. Vale destacar que uma das músicas do novo álbum, "Savage Funk", inicia com a frase "Fode pra caralh*, filho da put*!", seguida pela palavra "fod*" diversas vezes.
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