A influenciadora Laura Araújo voltou a falar sobre a sua luta na Justiça para provar que foi vítima de estupro por Saulo Poncio. Nesta quarta-feira (9), ela usou suas redes sociais para desabafar após o Ministério Público solicitar o arquivamento do inquérito policial que investigava o caso, gerando revolta entre seus seguidores.
Em seu Instagram, a jovem fez um longo desabafo. “Para vocês que me acompanham aqui e sempre me questionam sobre o andamento do eu caso, venho informar, com muita dor e frustração, que o Ministério Público finalmente se manifestou. E depois de mais de um ano, pediu o arquivamento do inquérito policial”, iniciou.
O pedido do MP provocou indignação na produtora de conteúdo, que prometeu recorrer. “A promotoria argumentou não haver uma testemunha ocular, desconsiderando o meu depoimento e o depoimento de testemunhas que nem me conheciam e fizeram questão de confirmar o estado em que eu me encontrava logo após o estupro”, afirmou.
Laura ainda destacou que a decisão é mais um retrocesso para o público feminino. “Infelizmente, é mais uma derrota para nós, mulheres, que buscamos Justiça em um sistema falho. A batalha ainda não terminou, e vamos recorrer. Confio imensamente no desempenho do meu advogado. Agradeço a todos pelo apoio constante. Vamos seguir firmes, porque essa luta é por todas nós”, finalizou.
Uma internauta, indignada, reagiu: “Absurda a alegação de ‘não ter testemunha ocular’. Os crimes entre quatro paredes são desconsiderados? As testemunhas são desconsideradas? Corpo de delito é desconsiderado? A violência doméstica é desconsiderada? O abuso de menores é desconsiderado? O estupro é desconsiderado? Ou alguém está por trás desse arquivamento?”, escreveu.
Nos comentários da postagem, várias seguidoras e amigas expressaram solidariedade à influenciadora. “É triste ser mulher nesse país, é mais triste ainda ser mãe de uma menina.. Que dor no coração”, lamentou uma. “Mais um dia triste para ser mulher no Brasil. Justiça de Deus não falha, jamais!”, prosperou outra. “Triste demais essa impunidade, como sempre a Justiça privilegiando homens (ricos) e prejudicando nós mulheres! Força amiga, estamos juntas”, reforçou mais uma.
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