Foi um tempo de muita alegria, superação e bons aprendizados. Descobri que família não é necessariamente do nosso sangue mas sim pessoas que nos amam e correm ao nosso lado.
Na época fui proibido de cantar porque no entendimento da vara da infância e juventude, mesmo eu cumprindo com todas as minhas obrigações de criança, eu não poderia cantar funk, mas precisamente o termo: "eu já estou crescendo cheio de emoção e eu já vou pegar um filé com popozão". Diante disso, tive que descobrir novos caminhos e assim me vi apresentando programas de TV, rádio, entre outras coisas ligadas ao funk.
Não só na faixa dos 30, te darei um exemplo recente fui buscar minha filha que hoje tem 7 anos na escola e os amiguinhos da sala me recepcionaram cantando Jonathan da nova geração! Acredito que esse hit seja atemporal. Tem uma galera que já vem acompanhando em toda transição desde de Furacão 2000 até hoje em dia à frente do 'Jonjon o Baile'. E o pessoal me recebe com muito carinho.
Não houve um processo. Houve um questionamento em casa onde eu perguntei o que foi feito naquela época já que eu era criança e meus pais eram responsáveis pela minha carreira. Não pedi indenização, só quis saber o que foi feito naquela época.
Nem tudo são flores como qualquer família. Às vezes 'dá ruim' mas no final todo mundo se ama. O importante é que estarei sempre aqui para apoiá-los e dizer o que eu acredito.
Lógico quem não teria? Sou normal como qualquer filho, às vezes tenho ciúme sim da minha mãe porque ela tem um jeito muito garota. Eu tenho certeza que minha mãe teve que amadurecer muito cedo e em consequência disso em alguns aspectos, principalmente quando se trata de namorados, minha mãe é muito ingênua. Hoje é normal, existem pessoas ruins se aproveitando, já teve namorados onde deu 'arranca rabos' mas sempre em prol de proteger minha família. Eu sou assim, quando encontro algo errado, não consigo ficar calado. Ainda mais quando é com alguém que eu amo.
Não. Já recebi diversos convites, porém a minha prioridade hoje é 'Jonjon O Baile'. Viajo o Brasil e o mundo levando o funk, tenho meus filhos e com isso não me sobra tempo para me dedicar a uma vida política.
Hoje em dia não tenho mais contato com Anitta, mas ela nunca esqueceu suas origens. Recentemente foi headline no Palco Mundo do Rock in Rio onde ela fez uma grande homenagem a Furacão 2000.
Hoje minha relação com Nego é zero, não tenho relação nenhuma. Infelizmente acontece de vários artistas esquecerem suas origens quando batem de frente com o mundos as ilusões. É uma realidade.
A verdade é que na vida existe muita hipocrisia, não só no funk, em todos os aspectos. Muitas pessoas se cumprimentam sem querer cumprimentar.
Na minha opinião existe muito funkeiro sendo preso no lugar de político corrupto que deveria estar atrás das grades. Sou uma das pessoas que tem a oportunidade de conhecer e vivenciar os dois lados da moeda. Ando na favela, caminho no asfalto e com propriedade posso te dizer que são regras diferentes. O sistema é outro. Na favela você não tem assistência do governo e quem dita as regras é quem está de frente no lugar. No asfalto a assistência é precária, muitas vezes falha,porém ela ainda funciona. No caso dos funkeiros,eles retratam a sua realidade. E quando batemos de frente com algo chocante, o invés de condenar, temos primeiro que compreender qual é a realidade desse artista. Para que assim possamos mostrar para o mesmo um caminho melhor. Muitas vezes o funk traz na sua letra uma denúncia do que ocorre no seu dia a dia. Precisamos julgar menos e compreender mais. DJ não é bandido e MC não é traficante. Ambos são artistas que nasceram muitas vezes em um ambiente de uma realidade paralela. O funk, a cultura, continuam sendo uma das principais armas para tirar os pessoas dessa ilusão. Então o que eu peço hoje é que a Justiça olhe de fato a verdade, o que está acontecendo e não como deveria acontecer.
Que eu saiba não... Bom ainda não fui notificado! (Risos) Minha relação com Antônia, hoje em dia, está encaminhada!
Por mim, sempre me darei bem com as mães dos meus filhos afinal de contas por elas que eu tenho as maiores riquezas do mundo!
Não, o que sempre pesou foram as atitudes.
Vivendo grandes amores à frente da minha carreira artística e dividindo meu tempo com meus filhos, que são minhas paixões!
Sim, tenho vontade de adotar.
Sim, quando eu saí da Furacão muitas portas se fecharam. Então eu fiz uma promessa pra mim: eu vou servir de chave para abrir portas para aqueles que não têm oportunidade. O 'JonJon O Baile' em breve vai poder estar lançando vários novos artistas. Estou me preparando pra quebrar as regras e mudar o cenário.
Hoje estou envolvido no 'JonJon O Baile', um baile que é feito pra todos. A gente mistura desde um funk antigo a um funk atual, de 130BPM a 150BPM ou bregafunk, então aqui o nosso baile, que não é meu só, é nosso, é feito para espalhar diversão através do nosso funk.
Meu próximo lançamento é um som cheio de alegria e dança porque tá misturando eu e os Hawaianos, inclusive vai ter clipe e música disponível pra todo mundo dia 22 de novembro. Chama 'Brisa na Vibe'. Venham conferir, é diferente de tudo que você já viu!
Meu projeto é estar revelando DJs, MCs e produtores. Quero fazer o que é a minha essência, revelar talentos e mudar o cenário.