Nesse domingo a Igreja celebra o Dia dos Avós e dos Idosos, recordando a memória de São Joaquim e Sant’Ana, avós de Jesus. Na casa deles veio ao mundo Maria, onde cresceu acompanhada de amor e fé. Com eles aprendeu a escutar o Senhor e seguir a sua vontade. Assim, vemos o valor precioso da família como lugar privilegiado para transmitir a fé.
Precisamos cada vez mais fazer algo concreto para abraçar os avós e os idosos. Não os deixemos sozinhos; é preciosa a sua presença nas famílias e nas comunidades: nos dá a noção de partilhar a mesma herança e de fazer parte de um povo em que se preservam as raízes.
A Igreja e de igual modo a sociedade precisam deles. É que os idosos entregam ao presente um passado necessário para construir o futuro. Honremo-los, não nos privemos da sua companhia nem os privemos da nossa. Não permitamos que sejam descartados.
A sociedade como um todo deve apressar-se a cuidar dos seus idosos – são um tesouro! – cada vez mais numerosos, e com frequência também mais abandonados. Quando ouvimos dizer que os idosos são despojados da própria autonomia, da sua segurança, até das suas casas, compreendemos que aambivalência da sociedade atual em relação aos idosos não é um problema de emergências ocasionais, mas um traço da cultura do descarte que envenena o mundo em que vivemos.
De acordo com o Papa Francisco, é precisamente a comunidade cristã que deve cuidar dos idosos: parentes e amigos, mas também a comunidade. A visita aos idosos deve ser feita por muitos, em conjunto e frequentemente.
O Dia Mundial dos Avós e dos Idosos pretende ser um pequeno e delicado sinal de esperança para eles e para a Igreja inteira. Por isso, para celebrar, devemos colocar no centro a alegria transbordante de um renovado encontro entre jovens e idosos.
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