A mensagem cristã é o anúncio de uma grande alegria. E a razão? Uma boa notícia, uma surpresa, um acontecimento agradável? É muito mais, uma pessoa: Jesus! Jesus é a alegria! Ele é o Deus que se fez homem e que veio ao nosso encontro. Portanto, ao anunciar Jesus, devemos fazer sempre com alegria.
O cristão triste e insatisfeito ou, pior ainda, ressentido e rancoroso não é credível. Ele falará de Jesus, mas ninguém acreditará nele. A evangelização atua a gratuidade, porque vem da plenitude e não da pressão. O Evangelho não é uma ideologia: o Evangelho é um anúncio de alegria.
Imersos no clima frenético e confuso de hoje, também nós poderíamos viver a fé com um leve sentido de renúncia, persuadidos de que, para o Evangelho, já não há escuta e que não vale mais a pena se esforçar para o anunciar. Poderíamos até ser tentados pela ideia de deixar que os outros sigam o próprio caminho. Pelo contrário, precisamente este é o momento de voltar ao Evangelho para descobrir que Cristo é sempre jovem e fonte constante de novidades.
A humanidade está repleta de pessoas que aguardam uma palavra de esperança. O Evangelho é esperado até hoje: o homem atual é como o homem de todos os tempos, precisa dele, inclusive a civilização da incredulidade programada. Aliás, sobretudo a sociedade que deixa vazios os espaços do sentido religioso precisa de Jesus. Este é o momento favorável para o anúncio de Jesus.
A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo a alegria nasce e renasce sem cessar.
Padre Omar
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