Flávio Bolsonaro - Marcos Oliveira/Agência Senado
Flávio BolsonaroMarcos Oliveira/Agência Senado
Por Nuno Vasconcellos
O deputado estadual Carlos Minc (PSB) respirou aliviado quando recebeu dos seus advogados a informação que a investigação que envolvia o seu nome no caso das "rachadinhas" da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro foi arquivada na semana passada pelo Ministério Público estadual. O Gaocrim (Grupo de Atuação Originária Criminal), vinculado ao gabinete do procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, entendeu não haver indícios de crimes e, por isso, não se justificaria prosseguir a investigação. "Foram 2 anos de desgaste, quebraram o meu sigilo bancário e mais de cinco assessores. Eles fizeram o mesmo com minhas informações fiscais e telefônicas por 8 anos. Sessenta quilos de papel foram vasculhados por 5 peritos em 8 meses. Conclusão: meu patrimônio não aumentou nada, não recebi nenhum centavo de assessores, nem meus familiares", desabafou Minc. O ex-ministro do Meio Ambiente disse também, que "detectaram 6 depósitos meus para os assessores pagarem despesas correntes do gabinete, total de R$ 28 mil. Foi uma autêntica Rachadinha ao contrário! Não tenho funcionário fantasma, muito menos miliciano. Nem compro/vendo imóveis em dinheiro vivo ou de outra forma".

SENADOR FLÁVIO BOLSONARO

Minc conseguiu ser inocentado. Situação mais complicada vive Flávio Bolsonaro, o filho mais velho do presidente da República, acusado de liderar um esquema de "rachadinha" em seu antigo gabinete na Alerj, levado a cabo por meio de 12 funcionários fantasmas entre 2007 e 2018, período em que exerceu o mandato de deputado estadual. O caso se arrasta na Justiça. Para Minc, a demora na solução do caso de Flávio Bolsonaro se deve ao poder político que possui. "É um caso típico de usar não só os recursos da Justiça, mas o Flávio, além disso, tem o poder político. Ele tem a presidência, a Abin, agentes da Receita, do Coaf. Essa é a explicação para a situação dele, embora provas não faltem". 
"Ele votou contra o Rio"
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O deputado federal Rodrigo Maia (DEM/RJ) se surpreendeu ao saber que alguns parlamentares do Rio de Janeiro veem em Arthur Lira (PP/AL) o candidato ideal ao cargo de presidente da Câmara para substitui-lo. "Como pode isso? No caso dos royalties, o Artur votou contra o Rio", disse Maia que apoia o deputado Baleia Rossi (PMDB/SP). 
Impactos econômicos no Turismo
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A Fundação CEPERJ lança o Observatório Fluminense do Turismo. O estudo técnico foi pedido pela Alerj para acompanhar as políticas públicas e os investimentos privados no setor de turismo do estado. O Observatório medirá os impactos econômicos positivos ou negativos da indústria do turismo nos municípios do estado.