A campanha política mais curta deste ano proporciona aos eleitores uma nova experiência. Há quem diga que os mais conhecidos levam vantagem. O argumento oposto é que as velhas raposas serão varridas e os novos assumirão seus lugares. O mais importante a ser dito é que esta forma de propaganda em que um candidato prefere gastar seu tempo falando mal do adversário do que de suas ideias, já deu. Ninguém aguenta mais. O Rio de Janeiro vive na capital e no estado um dos seus piores momentos históricos. A crise financeira que estamos enfiados é de difícil solução. A recessão provocada pelas medidas de isolamento só torna o Rio mais vulnerável. O Estado tem o pior resultado de emprego formal no país e a quarta maior queda da atividade econômica no segundo trimestre.
O empresário Roberto Medina, 73 anos, fundador e presidente do Rock in Rio e um dos maiores empreendedores da área de entretenimento do país, acredita que o turismo pode tirar o Rio da crise. "Para fazer a economia fluir, precisa de confiança, o que pode ser gerado por política pública. Se tiver projeto, dinheiro aparece", disse ao Valor Econômico. Medina é um incansável defensor de se elevar o turismo a outro patamar. Nesta coluna, temos discutido a importância histórica dos candidatos a prefeito em deixar de lado atitudes menores e em trocar o tempo por propostas realistas para tirar o Rio da crise. A campanha de comunicação deste ano, até o momento, tem sido mais do mesmo.
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Brizola Neto se defende
O vereador Leonel Brizola Neto (PSOL) aguarda a data da votação em que será julgado pelo Conselho de Ética da Câmara Municipal, por ter erguido três cartazes, durante a votação virtual do pedido de afastamento do prefeito do Rio que diziam: "Fora, Crivella e Edir Macedo", "Fora, milícia" e "Impeachment já". Ele se defendeu: "A minha conduta não foi contra a Câmara nem contra o povo carioca. Sou contra as milícias e denunciá-las não é falta de ética. Não vou me intimidar".
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Tragédia urbana
O deputado Rodrigo Amorim recebeu resposta a um ofício enviado no dia à Secretaria Municipal de Ordem Pública da Prefeitura do Rio em que pedia esclarecimentos sobre denúncias de dependentes químicos que colocam em risco motoristas e pedestres às margens das pistas da Avenida Brasil, altura do Arco Estaiado Prefeito Pedro Ernesto. A Seop respondeu o ofício argumentando que nada pode fazer porque "há tráfico no local". O deputado comentou: "a prefeitura desistiu do Rio".
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Troca de chumbo
O servidor Fernando Lyra Reis procurou a coluna para comentar nota que publicamos que sua demissão do Município estaria na mesa do Prefeito do Rio. Lyra se defendeu: "Estou protegido por um Mandado de Segurança. O Sr. Crivella será varrido da vida pública, e condenado nas duas ações populares abertas por mim".
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A vida continua dura
Novo estudo do Instituto Fecomércio (IFec RJ) com empresários apontou que a inadimplência manteve-se praticamente estável entre setembro e outubro. Dentre as contas não pagas, a mais citada foi o aluguel (37,4%), seguido por fornecedor (32,2%) e luz (27,8%). Finalmente, 65,2% dos empresários declararam ter mais de uma conta em atraso.
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PICADINHO
Roberto Lira foi convidado para ser Consultor Jurídico da ADEMI-RJ. "Vou suceder, posto que a ele não se substitui, ao Maury Bernardes", disse.
Para promover a representatividade de jovens negras no audiovisual, o Cinema Nosso lançou a campanha "Narrativas Pretas", que tem inscrições até amanhã (13). Com valores personalizados, os doadores podem ter recompensas como Workshop de Documentário e minicurso de roteiro. As doações e os benefícios podem ser conferidos pelo site Benfeitoria.
BMS Projetos & Consultoria e EB Treinamentos fazem Webinar na quarta-feira (14), às 19h, sobre contestação do FAP 2021.