Antigo anexo da Alerj abrigava gabinetes dos parlamentares antes da mudança para a nova sedeLuciano Belford / Agencia O Dia

A Alerj aprovou, nesta quinta-feira (16), tombar seu antigo anexo, na Praça Quinze, o Palácio 23 de julho. A proposta de Dionisio Lins (PP) foi apresentada ainda em 2020, mas o deputado ficou com pressa depois de o prefeito Eduardo Paes (PSD) gravar um vídeo falando em derrubar o “trambolho” que um dia abrigou os gabinetes da Casa.

Em discurso, o deputado afirma que a finalidade da medida é preservar a história do Rio. “Nosso objetivo é o de resguardar parte da história de nosso estado, já que o Palácio 23 de Julho é considerado um marco histórico para nossa cultura, e não um "trambolho" como foi classificado”, declarou.

O projeto proíbe qualquer tipo de manutenção que altere o aspecto cultural do Palácio, mas autoriza a realização de convênios entre o governo do estado e órgãos ligados ao turismo e lazer.

Ao todo, foram 36 votos favoráveis e nenhum contrário. Com a aprovação, a proposta vai para o gabinete do governador Cláudio Castro (PL), que tem 15 dias para realizar ou não a sanção.
*Colaborou o estagiário Gustavo Braz, sob supervisão de Aline Macedo.