Pontos emblemáticos do Rio de Janeiro recebem iluminação especialdivulgação Museu do Amanhã
O projeto “Circuito Rio de Cores” conta com a adesão de 50 estabelecimentos. Além da iluminação especial vão promover ações temáticas, quantidade que cresceu em relação às duas edições anteriores.
Os estabelecimentos participantes serão identificados com placas de azulejos pintadas especialmente pela artista Dani Coatswith para a campanha.
“Ao pensar na luta das pessoas transgênero no Brasil, a palavra que mais vem à mente é inspiração. Cada vez que uma pessoa transgênero se levanta e luta pelos seus direitos, ela inspira outras pessoas a fazerem o mesmo. Por isso, a ilustração do Azulejo do Rio de Cores traz visibilidade a essa parcela da população. A luta das pessoas transgênero não é uma batalha isolada, mas sim uma luta que todos, todas e todes devemos abraçar.”
Para consolidar sua vocação acolhedora com incentivos a projetos, o Visit Rio (Rio Convention & Visitors Bureau) e a Câmara de Comércio e Turismo LGBT no Brasil promovem o “Circuito Rio de Cores”.
Surpresa dos Participantes
A Embaixada Carioca criou um drink exclusivo e personalizado para o mês. O Jo&Joe, empreendimento que recuperou e ocupa o Largo do Boticário, promoverá um talk-show gratuito sobre empregabilidade. O Novotel do Leme prepara uma pool-party para 17 de junho. A casa noturna TAU, em Copacabana e a Galeria Café vão liberar a entrada até meia-noite para todas as festas promovidas em junho. O Rio Scenarium também está preparando uma programação especial para o mês do Orgulho.
Possuindo uma média maior de poder aquisitivo, o consumo das pessoas LGBTQIAPN+ impactam em vários segmentos econômicos. Um deles é o de viagens. Segundo pesquisas realizadas pela Organização Mundial de Turismo (OMT) e a Associação Internacional de Turismo LGBTQIAPN+ (IGLTA) em 2022, as atividades específica são quatro vezes mais rentáveis do que o convencional.
Em linhas gerais, essa categoria de serviço representa a garantia de acolhimento e segurança a todas as pessoas, independentemente de seu gênero ou orientação sexual. Os destinos chamados gay-friendly apoiam a comunidade, fazendo com que os turistas se sintam protegidos e não passem por situações de constrangimento e violência. Cidades como São Paulo, Paris (França), São Francisco (Estados Unidos) e Cidade do Cabo (África do Sul) têm se destacado na qualidade desse serviço customizado.
É um nicho do setor com foco nesta comunidade e engloba destinos, prestadores de serviços e estabelecimentos que apoiam e abraçam essas pessoas. Esse segmento oferta produtos turísticos que contam com preparo, infraestrutura e conscientização para atender e proteger essa população.
O principal objetivo desse serviço é garantir respeito à comunidade, aspecto que em alguns destinos do setor tradicional não é priorizado. Alguns lugares e atividades espalhados pelo mundo, ainda oferecem perigos e constrangimento ao público LGBTQIAPN+.
A quantidade de pessoas LGBTQIAPN+ assassinadas no Brasil é assustadora o que o mantém na lista global entre os mais violentos para esse segmento social. Só no ano passado foram registrados 242 homicídios, ou seja, uma morte a cada 24 horas. Isso sem contar os 14 suicídios cometidos por pressão social. O grau de perversidade vai além se contabilizarmos as agressões físicas, as verbais, a violência psicológica, segregações e discriminações.
“Infelizmente, também temos países que, em comparação ao Brasil, são ainda mais atrasados que criminalizam as relações homossexuais com penas corporais, a exemplo de países islâmicos. Infelizmente, também temos países que, em comparação ao Brasil, são ainda mais atrasados que criminalizam as relações homossexuais com penas corporais, a exemplo de países islâmicos” – contextualiza a advogada.
“No Brasil temos apenas uma resolução do CNJ e isso não é uma lei propriamente dita. Essa decisão foi muito importante porque ela abriu precedente para a família homoafetiva. Contudo, estamos absolutamente atrasados com temáticas que envolvem crianças e adolescentes trans, pessoas intersexo e aquelas que se identificam com o gênero neutro”- justifica Samantha Dufner.
Está sendo lançado nacionalmente um livro concebido por artistas LGBTQIA+, indígenas, negros e representantes de outros grupos minoritários. A renda será revertida para ações humanitárias voltadas para essas pessoas. A estimativa é de arrecadar até R$ 270 mil. A obra contém 30 cartões destacáveis e presenteáveis, com mensagens de autoestima e diversidade para quem ama moda. Em cada um deles, para ilustrar as frases e explicar sua importância, foram escolhidos personagens que têm uma história de luta pela afirmação de seus direitos e sofrem pela falta de representatividade.
“Com o lançamento do livro Por Uma Vida Mais Colorida, queremos inspirar pessoas a se sentirem ainda mais confiantes e empoderadas, enquanto ajudamos o pilar de apoios humanitários do Instituto C&A. Este é um produto social que celebra a união de forças por um mundo com mais diversidade." - comenta Roberta Faria, CEO da Editora Mol.
Cada livro poderá ser adquirido por R$6,99, diretamente no caixa de qualquer loja física da cadeia de lojas.
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