Especialista alerta sobre as fotos sensacionais que podem ser falsas, não correspondendo ao imóvel que será alugadoFreepik

Nesta época do ano muitas famílias costumam alugar uma casa de veraneio para aproveitar as férias. Na ânsia de fechar uma negociação aparentemente vantajosa, muitos consumidores caem no golpe imobiliário. O alerta é de Bruno Queiroz, gerente de Novos Negócios da Cipa. Segundo ele, há diversos tipos de falcatruas, desde a oferta de imóveis com atrativos que não existem até os falsos corretores que fazem visitas a apartamentos e casas já alugados, conseguindo um sinal pelo suposto negócio. Isso sem falar nos anúncios fake na internet.
Para evitar o prejuízo financeiro e o sabor amargo de um passeio frustrado, Queiroz recomenda procurar profissionais experientes no mercado. "É sempre mais seguro alugar, vender ou comprar diretamente de uma imobiliária estabelecida no mercado. Muitas pessoas tendem a achar esse um caminho mais burocrático e caro, mas, sem dúvida, ajuda a evitar prejuízos ainda maiores e garante a legalidade do processo em seus mínimos detalhes", ressalta o gerente da administradora.
O especialista aponta quatro golpes mais comuns no mercado. Fique atento:
1 - Oferta múltipla: o mesmo imóvel é negociado para diferentes pessoas, que dão a entrada para compra ou aluguel. Quando o problema é descoberto, o suposto vendedor já sumiu com todo o dinheiro dos interessados;
2 - Golpe do porteiro: quando os donos ou inquilinos viajam e deixam a chave de casa com o porteiro, um falso corretor, conhecido do funcionário, faz visita ao imóvel e “fecha" negócio com os interessados, pedindo um sinal. O apartamento é alugado sem a permissão dos donos;
3 - Documentos falsos: consiste na adulteração de dados sobre a propriedade, a fim de vender ou alugar sem mostrar a situação real do imóvel;
4 - Fotos romanceadas: sabe aquele anúncio na internet oferecendo uma casa sensacional com todas as comodidades? A pessoa aluga e, quando chega, nem sinal da piscina e outros luxos. "Muitas vezes, no calor do momento, tem quem se impressione com as fotos do imóvel ofertado e decida fechar o negócio à distância. Às vezes, por ainda não estar na cidade em questão ou por outro motivo. O que importa é não deixar de visitar o local e fazer todas as perguntas que achar necessário. Lembre-se que você é o investidor e precisa de segurança”, alerta Queiroz.