Prefeito interino de Búzios, Rafael Aguiar (PL)Renata Cristiane
PLANO PRONTO
Rafael Aguiar estava com um plano ‘muito prontinho’. E vai dar com os burros n’água quem acreditar que a candidatura dele pode nadar e morrer na praia. Não vai nadar, não vai morrer na praia e não duvide da possibilidade de, mesmo a eleição sendo anulada, ele permanecer no cargo, porque ele já deu demonstrações claras que os caminhos que precisarem ser feitos para se manter no poder, ele fará. Preocupado deve ficar a turma do Leandro de Búzios (SDD), porque a bem da verdade é que a presença de Bolsonaro no balneário – além do governador Cláudio Castro, o senador Flávio Bolsonaro e o líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes – mexeu com o cenário. Os buzianos mais apaixonados pelo ex-presidente ficaram encantados. Teve até uma corrente que disse que havia alguns memes na internet dizendo “Bolsonaro, sim, Aguiar, não”. No entanto, é Bolsonaro, é a máquina do Estado e é a máquina do município operando em favor de Rafael. E o garoto já mostrou que não entra para brincar.
ENQUANTO ISSO…
…É vida que segue. Rafael Aguiar continua exonerando funcionários ligados ao prefeito afastado, Alexandre Martins (REP). Só que agora a situação é um pouco mais crítica. Até então, o prefeito interino estava demitindo e o acerto era feito pelos dias trabalhados até a exoneração. Contudo, recebemos denúncia dando conta que quem está sendo dispensado antes de completar o mês após o último salário, sai com uma mão na frente e outra atrás.
UMA COISA É UMA COISA
Falando em Alexandre Martins, o pessoal de seu grupo garante que ele segue firme no apoio a Leandro de Búzios (SDD) para a suplementar. O principal adversário não é Leandro, mas Rafael Aguiar, ‘o traidor’. Alexandre e Leandro já ingressaram com ações um contra o outro, mas como disse uma fonte do grupo do prefeito afastado, “adversário político a gente supera, traidor, jamais”. Enquanto isso, Alexandre continua trabalhando e mantém a crença de que um milagre aconteça em Brasília. Até o momento, não foi marcado o julgamento no TSE, suspenso no dia 7 de março após um pedido de vista do ministro Floriano Marques.
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