Andreia Soares CalçadaDivulgação

Meu filho não quer mais ficar na casa do pai. O que faço? Temos guarda compartilhada e já perguntei para a ele se aconteceu alguma coisa, mas diz que não. Vale conversar com meu ex-marido ou pedir a ajuda de um psicólogo?

A guarda compartilhada tem sido a melhor opção para benefício da criança. Por isso, se houver um bom relacionamento com seu ex-marido seria interessante um diálogo entre vocês para que os dois avaliassem junto o que está acontecendo com o filho em comum.
"Dependendo da idade, é possível propor um papo a três. A ida ou não a um psicólogo vai depender de um consenso do casal ou se a recusa de ir à casa do pai se tornar muito acentuada,” orienta Andreia Soares Calçada psicóloga clínica e jurídica.

É importante destacar que o pai tem os mesmos direitos de convivência com o filho e que a decisão de guarda compartilhada deve ser respeitada. Em 2023, a Lei da Guarda Compartilhada (Lei 13.058/2014) completa nove anos. Ela veio estabelecer que sempre que pai e mãe não chegarem a um acordo sobre quem exercerá a guarda do filho, esta se dará na modalidade compartilhada.
"Considero uma conquista da sociedade brasileira, principalmente das associações de pais que lutam pela convivência com seus filhos”, pontua a especialista.

Vale lembrar que na guarda compartilhada, as obrigações, ou seja, os direitos e deveres em relação aos filhos são divididos entre pai e mãe, salienta advogado Átila Nunes do serviço www.reclamaradianta.com br. O atendimento é gratuito pelo e-mail jurídico@reclamaradianta.com.br ou pelo WhatsApp (21) 993289328.

Casos resolvidos pela equipe do Reclamar Adianta (WhatsApp:21 -99328-9328 - somente para mensagens): Lúcia Helena (Águas do Rio), Tatiana Mello (Oi), Sônia Esteves (Vivo).