Por cadu.bruno

Rio - Amanda Richter e Max Fercondini completam nove anos juntos nesta segunda-feira. O casal de atores se conheceu por acaso, em um 12 de junho, e o cupido foi um amigo em comum. “Estava tendo uma exibição de curta-metragens num restaurante. Fomos apresentados e conversamos a noite inteira. Ali começou tudo e logo depois descobrimos que faríamos a mesma novela (‘Ciranda de Pedra’)”, revela Amanda.

Max Fercondini e Amanda RichterDivulgação

Desde então, para os dois, a vida é uma aventura. Literalmente. Ano passado, os seis meses de viagem do casal pela América do Sul virou uma série de dez episódios na Globo: ‘América do Sul sobre Rodas’. A bordo de um motorhome, Amanda e Max percorreram 21 mil quilômetros por seis países (Argentina, Peru, Uruguai, Chile, Equador e Colômbia).

“Fizemos primeiro uma expedição pelo Brasil (‘Sobre As Asas’). Max pilotava um avião, e eu era a copilota. Pousamos em várias regiões do país. Foi incrível, desde pousarmos numa tribo indígena até ajudar a capturar uma onça no Pantanal. Pensamos em expandir os horizontes, daí veio a ideia de fazer o projeto internacionalmente”, diz a atriz. A série virou livro homônimo que eles lançam amanhã em São Paulo, na livraria Saraiva no shopping Pátio Paulista, às 16h. “Foram sete meses de produção.

Max Fercondini e Amanda RichterDivulgação

"Comemoramos porque é um livro todo interativo. Tem os bastidores da viagem, making of, dicas, capítulo de bônus de receitas das Américas. É um livro bem completo. Então, quem gosta de viajar vai amar”, garante Max.

Seis meses juntos convivendo todos os dias, dividindo experiências vastas e o espaço de um motorhome. O que pareceria desgastante para muitos casais só fortaleceu os dois.

“Nos unimos mais. O fato de passar muito tempo trabalhando e num espaço menor do que nosso apartamento fez a gente exercitar a capacidade de adaptação. Passamos por muitos desafios ao longo do processo. Sabíamos que dependíamos muito um do outro. Foi importante para a gente, só ganhamos”, reflete Amanda. “Essa coisa de espaço pequeno é relativo. Quando fizemos a expedição de avião, vivíamos em quartos de hotel, bem menores que o motorhome, que é bem confortável. Para você ter uma ideia, ele tem quatro TV’s, dois quartos (uma suite), garagem para moto, uma adega para oito garrafas, máquina de lavar, fogão. Adorávamos estar ali. Claro que a responsabilidade era grande, estávamos gravando e editando um programa para a Globo. A equipe era só nós dois. Então, pintavam atritos, mas sempre em função do trabalho”.

Max Fercondini e Amanda Richter no PeruDivulgação

PARCERIA PROFISSIONAL E AMOROSA

“Uma boa parceria amorosa é aquela que tem respeito, confiança e amor. É saber que pode contar com o outro. Já viajei muito na minha vida, e Amanda também. Acho que o que dá certo na nossa parceria é que estamos sempre juntos e compartilhamos esses momentos”, conta Max. “Vivemos juntos, mas temos vontade de formalizar nossa união. Estamos tentando adaptar nossa vida pessoal às viagens. Acho que em breve vamos conseguir tempo para isso. E se não conseguirmos da maneira ideal, faremos em alguma viagem, e chamamos os amigos e a família”, diverte-se.

O ator revela que ele e a amada sonham com uma família, e filhos. “Nas nossas viagens, temos o costume de observar casais que estejam viajando com crianças. Ter filhos não nos impediria de continuar explorando o planeta. Pelo contrário, seria uma oportunidade de oferecer para eles essas aventuras”, diz.

Amanda salienta que esse Dia dos Namorados vai ser ainda mais especial.

Costumamos fazer um jantarzinho em casa ou viajar. Este ano, estamos com a agenda cheia por conta do lançamento do livro. Mas temos muito o que comemorar: nove anos juntos e esse projeto, que é uma realização”. A atriz garante que essa parceria gera frutos e enriquece a vida dos dois. “Temos muita cumplicidade e uma vontade enorme de realizar os projetos. Juntos somos mais fortes. Acho importante também buscar respeitar as diferenças, ter paz na relação, equilíbrio. Claro que quero que dure para sempre. Tenho vários exemplos de amor assim na família, então é o que desejo no meu relacionamento. E sei que Max também quer isso. Nos dedicamos a essa relação, para que seja sempre saudável”, confidencia.

Max Fercondini e Amanda Richter autografando os livrosDivulgação

NOVAS AVENTURAS

A catarinense diz que o espírito de aventura sempre a acompanhou. “Com 14 anos, saí de Joinville e fui morar em São Paulo para ser modelo. Com 16 anos, fui para a Ásia. Com 17, fui para o Rio fazer oficina de atores da Globo. Gosto de viver experiências novas, conhecer outras culturas. Curto desde viajar a saltar de paraquedas, como fiz na Califórnia. Essa afinidade tenho com Max, que também gosta. Ele se formou piloto de avião com 21 anos. Queria se jogar no mundo, literalmente ‘ganhar asas’”.

E ele entrega que o casal não vai parar. “Na primeira aventura, foram cinco meses, na segunda foram seis meses. Já estamos planejando a terceira expedição e a ideia é ficar um ano viajando. Vamos velejar desta vez, em alguma parte do mundo. Ainda não definimos o roteiro, mas temos a costa do Brasil como opção, o Caribe como sugestão, e também o Mediterrâneo, no Velho Mundo. O desejo é fechar a trilogia: céu, terra e mar”.

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