Carlos Henrique Salles, 25 anos, reencontrou a família, na tarde desta terça-feira, após ficar desaparecido desde o último domingo, na saída do clássico Vasco e Flamengo, no Maracanã, na Zona Norte do Rio Arquivo Pessoal
Família localiza torcedor vascaíno desaparecido ao sair do Maracanã
Carlos Henrique Salles, 25 anos, contou que se abrigou na casa de um amigo de torcida, após ter sido perseguido e assaltado por criminosos
Após quase 48 horas de buscas, o torcedor vascaíno Carlos Henrique Oliveira de Salles, de 25 anos, reencontrou a família, no início da tarde desta terça-feira. Morador de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio, Carlos Henrique estava desaparecido, desde o último domingo, quando foi visto saindo do Maracanã após o clássico entre Vasco e Flamengo.
Carlos Henrique, que trabalha como ajudante de cozinha, contou à família que foi abrigado na casa de um amigo de torcida, em uma comunidade localizada próxima ao estádio, na Zona Norte do Rio, após ter sido perseguido e assaltado por um grupo de criminosos. “Ele ficou sem dinheiro e o celular. Estava muito nervoso e recebeu ajuda de um amigo”, contou a irmã, Ana Clara Salles, de 25 anos. Assustado com a repercussão do caso, Carlos conseguiu retornar para casa com ajuda de um mototáxi.
Aparelho celular foi encontrado em Madureira
De acordo com a família, Carlos Henrique estava vestido com uma camisa do cruz-maltino e se perdeu dos amigos após a saída do estádio e não foi mais visto. Seu celular, após ficar longo tempo sem receber mensagem, foi encontrado em posse de um homem que disse ter comprado o aparelho de um "cracudo", em Madureira, na Zona Norte.
"Um homem atendeu, dizendo ter comprado o aparelho do meu irmão de um 'cracudo' em Madureira e que, para devolver, exigia o valor pago - segundo ele, R$ 400 -, para que não ficasse no prejuízo", afirmou a irmã.
'Notamos que o Carlos havia ficado para trás'
De acordo com Júlio Cesar Lisboa, de 23 anos, um dos nove amigos que foram ao jogo, era com ele que Carlos se comunicava após se desencontrar dos demais. "Nós viemos em dez. Todos amigos, ninguém envolvido em coisa errada, tampouco de organizada. Após o jogo, saímos pelo portão B e fomos todos até a Uerj, onde os carros que nos trouxeram de Guaratiba foram estacionados. Quando lá chegamos, notamos que o Carlos havia ficado para trás", disse.
Investigações- O caso foi registrado na 18ª DP (Praça da Bandeira) e encaminhado à Delegacia de Descoberta de Paradeiros, que está responsável pelas investigações.
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