João Luiz Abrantes, 60 anos, sumiu na tarde da última quinta-feira, após sair sozinho para pescar em um pequeno barco, às margens da Praia da Esso, no Gradim em São Gonçalo Arquivo Pessoal

Bombeiros continuam realizando buscas para encontrar o paradeiro do pescador João Luiz dos Santos Abrantes, de 60 anos, que desapareceu, na tarde da última quinta-feira, após sair para pescar na Praia da Esso, às margens da Baía de Guanabara, no bairro Gradim, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.
De acordo com familiares, João Luiz, também chamado pelos amigos, carinhosamente, de 'Maninho', costumava pescar na companhia de um sócio, com quem dividia os custos da pequena embarcação e o aluguel de um barraco onde guardava material e equipamentos de pesca. Contudo, na última quinta-feira, o pescador saiu sozinho e não retornou ao cais. O sumiço teria ocorrido por volta das 13h, quando o barco foi encontrado à deriva e ainda com o material de pescaria intacto.
A hipótese de João Luiz ter sofrido um mal súbito durante a pesca e caído no mar não foi descartada. Desde à tarde de quinta-feira, bombeiros do Grupamento Marítimo (G-Mar) de Botafogo, com apoio de colegas da colônia de pescadores do Gradim, realizam buscas no mar. Conforme amigos, João não relatou problemas de saúde, tampouco houve incidência de ventania ou tempestade na região. Os bombeiros informaram que as buscas continuarão amanhã. O caso foi registrado na 73ª DP (Neves).
‘Vamos continuar as buscas até encontrá-lo’
“Meu tio é uma pessoa querida por todos no Gradim. Ele tinha o costume de pescar na região, conhecia aquele pedaço de mar e não apresentou problemas de saúde. Não sabemos o que ocorreu. A possibilidade de ter sofrido um mal súbito e caído no mar seria a mais plausível, mas enquanto não tivermos certeza, manteremos a esperança. Vamos continuar as buscas até encontrá-lo”, disse o sobrinho, Lucas Abrantes Faria, de 28 anos.

Informações- Quem tiver informações sobre o paradeiro do pescador João Luiz Abrantes pode fazer contato com o Disque-Denúncia (2253-1177), 193 (Corpo de Bombeiros) ou para 73ª DP (3707-1646). Todas as informações têm garantias do sigilo e anonimato.