Por helio.almeida
'Nosso sonho é conquistar o mundo. Mas o foco%2C agora%2C é Brasil'%2C planeja Michael%2C um dos integrantesDivulgação

Rio - Eles são ratos de praia, se amarram em surfar, andar de skate e, como ninguém é de ferro, paquerar. São, também, vaidosos assumidos. Fazem questão de estar sempre bem vestidos e com cabelos cuidadosamente emoldurados. Cariocas da gema, Igor, Gui, Michael e Jonathan provam que há vida pós Br’oz, Dominó e KLB, e formam a nova boyband brasileira: P9 — nome inspirado no local que é ponto de encontro da galera, o Posto 9, em Ipanema.

Com contrato internacional pela Sony Music, os garotos acabam de lançar o álbum de estreia, homônimo, produzido por Venus Brown, uma das mentes por trás do sucesso de astros como The Black Eyed Peas, Will.i.am e Justin Timberlake. “Nosso sonho é conquistar o mundo. Mas o foco, agora, é Brasil”, planeja Michael, 18 anos. “A variedade musical do CD mostra que somos flexíveis. É um som que você não espera de uma boyband. Quebramos barreiras”.

Quatro músicas, por exemplo, ganham a percussão de Carlinhos Brown. Mas quase todas as letras são em inglês, à exceção de ‘Olhos Nus’ e ‘Sinta a Vibe’. “O inglês é língua universal”, justifica Jonathan, 18 anos. No Brasil, ‘My Favorite Girl’ — primeira faixa do CD — já ficou conhecida do público: estava na trilha de ‘Salve Jorge’, da Globo. “Pulamos de alegria quando soubemos que tocou na novela”, lembra Gui, 17 anos.

Todos os quatro se declaram fãs de Justin Bieber. Detalhe: parecido com o ídolo, Jonathan já foi até confundido com o canadense. “Em Nova York, uma mulher me parou na rua e falou: ‘nossa, você é muito parecido com o Justin’”, lembra. No P9, cuidado com o visual também é prioridade. “Pô, eu só demoro uns 20 minutos no banho”, diz Igor, 18, logo desmentido.

“Tá maluco! Você fica, no mínimo, uma hora”, desmascara Jonathan, aos risos. E o assédio do público feminino anda em alta. “Confesso que já fiquei com fã. Foi tranquilo. Acontece”, entrega Igor.

Você pode gostar