Rio - Para o cartunista do DIA Renato Aroeira, 2014 é um ano repleto de efemérides e celebrações. Ele até se confunde com alguns números e pede para conferir, mas depois adianta: “Além dos meus 60 anos de idade, comemorados em 18 de maio, faço 50 anos de carreira no desenho, 30 anos como músico e 17 anos aqui no jornal”, conta o desenhista-saxofonista.
A comemoração começa hoje no bar Carioquês, em Copacabana. Lá, às 19h e ao saxofone, ele apresenta sua happy hour semanal com o Trio das Quartas, que tem também Claudia Barcellos (violino) e Kiko Chavez (violão de sete cordas). Mas, além da música, o outro trabalho de Aroeira também bate ponto por lá. Ele aproveita para expor e vender alguns de seus cartuns impressos, que saem diariamente no DIA e no ‘Brasil Econômico’, também publicado pela Ejesa. E ainda tem algumas telas a óleo reproduzindo suas criações, pintadas pelo amigo Gabriel Souza. Entre elas, o desenho que une a imagem do presidente do STF, Joaquim Barbosa, ao quadro ‘O Grito’, de Edvard Munch.
“Essas telas vão estar também à venda e nós dois assinamos. Sempre quis fazer isso. O Ziraldo também trabalha com um pintor e saem telas de três metros”, conta Aroeira. Além dos lápis e do computador, as telas também já fizeram parte do seu dia a dia. “Já pintei quadros, mas faço muita coisa e isso demanda muito tempo. Uma pintura a óleo aumenta para três semanas o que eu faço em três horas”, contabiliza.
No repertório da apresentação do trio de Aroeira, temas de choro, jazz e bossa nova, “o que pintar”. Para o show de hoje, o convidado especial é o cantor e compositor Mu Chebabi, conhecido pelas músicas que fazia ao lado da turma do ‘Casseta & Planeta’. “A gente nem sabe direito o que vai fazer ainda. Deve ser um set, mas vamos ver na hora! Somos bons de improviso!”, conta.
Aroeira também retorna esta semana com o show que faz ao lado dos colegas cartunistas Chico e Paulo Caruso. ‘Paparicando o Papa — Copa e Cozinha Eleitoral’ fica duas sextas e dois sábados em cartaz no Bar do Tom, no Leblon. “O show tem brincadeiras com o Papa Francisco e com nomes como José Dirceu e o próprio Joaquim Barbosa”, conta ele.
