Por karilayn.areias
Yoko Ono lança o álbum 'Take Me To The Land Of Hell'Divulgação

Rio - Ela é artista plástica, cantora, compositora, vanguardista, cineasta, mas Yoko Ono é mais conhecida mesmo por ser a viúva de John Lennon (1940-1980) — acusada por muitos de ter causado o fim dos Beatles. Pena que isso eventualmente afaste ouvidos de sua música, que vai bem além dos gritos agudos disparados dentro de sacos. Pois saiba você que a japonesa oitentona (fez 81 anos em fevereiro) continua surpreendendo, e seu CD mais recente, ‘Take Me To The Land Of Hell’, arrancou elogios rasgados da crítica especializada internacional.

“A energia que eu tenho agora e o desejo de continuar a fazer o melhor que posso é o que realmente me move adiante todo o tempo”, ensina Yoko. “Acho que é mais fácil ser uma pessoa saudável quando se está trabalhando. Não dá para querer se sentir jovem sendo um lesado deitado no sofá.”

Bem acompanhada, ela conta no disco com participações de Lenny Kravitz, Ad-Rock e Mike D (do Beastie Boys) e Nels Cline (guitarrista do Wilco). Na produção, baixo e guitarra, destaque para seu filho com John, Sean Lennon. “Se você pensar, boa parte das mães só fica esperando o telefonema de seus filhos jovens e já atarefados. Eu percebo isso e considero que temos muita sorte de trabalharmos juntos”, comemora.

O sonho acabou?

Yoko também concorda que John Lennon faz falta nos dias de hoje. “Ele sempre foi um ativista, e imagino que continuaria sendo, especialmente nesses tempos em que precisamos tanto do envolvimento político das pessoas”, avalia ela.

Aqui no Brasil, Yoko Ono foi reverenciada por cantoras brasileiras há poucos anos, no CD ‘Mrs. Lennon’, no qual nomes como Angela Ro Ro, Isabella Taviani e Zélia Duncan interpretaram suas músicas. “Esse disco foi maravilhoso! Já fui ao Brasil, e voltarei!”, promete. “É um dos melhores lugares do nosso planeta. Vamos dançar, amo vocês!”

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