Por daniela.lima
Artista se apresenta nesta quinta-feira%2C no Centro de Referência da Música CariocaDivulgação

Rio - Como que unindo suas duas vertentes artísticas, o canto e a atuação, em certa parte de seu show Andreia Mota sugere que o público fique de olhos fechados - apenas ela e o pianista mantêm os seus abertos, durante a canção ‘Paisagem Invisível’, que dá título a seu primeiro CD.

“A ideia é fazer com que a plateia perceba a música de uma forma diferente”, descreve ela, que volta ao palco nesta quinta-feira, no Centro de Referência da Música Carioca (Rua Conde de Bonfim 824, Tijuca), às 19h30.

A apresentação guarda ainda outras surpresas. “Cada música é uma cena, tudo muda, para traduzir a sensação da letra para o público”, detalha.

Andreia Mota conta que conduzir o público por “paisagens” é inspiração da linguagem do poeta Manoel de Barros. E acrescenta que o nome do disco surgiu a partir do prefácio de ‘O Cancioneiro’, de Fernando Pessoa. “Calma! Ninguém precisa conhecer essas influências para gostar ou entender minha obra. Basta receber a música, e daí gostar ou não gostar através de sua sensibilidade”, explica.

O repertório mistura compositores consagrados como Milton Nascimento, Wilson Batista e Guinga, com seus contemporâneos Thiago Amud, Marcelo Fedrá e Renato Frazão. “Durante o processo de produção do disco, descobri artistas novos excelentes”, elogia.

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